Mudaram o assunto, passando a falar sobre a emissora e sobre o filme que assistiriam mais tarde.
Após o jantar, o homem lavou a louça, enquanto ela ia secando e guardando tudo no armário.
Logo ele abriu o sofá-cama e deitou-se na sala, procurando algum filme na televisão.
Dulce= E então, o que vamos ver? – foi para a sala, levando o cobertor.
Christopher= Titanic? – riu. – Vai começar em dez minutos. Ou podemos esperar pelo Unknown, em uma hora e meia, mais ou menos.
Dulce= Eu não estava a fim de chorar com Titanic hoje, mas acho que não temos muita opção. – sentou-se ao lado dele, colocando o cobertor por cima dos dois.
Christopher= Tem aquelas comédias românticas de sempre, se você quiser. – sugeriu, mas ela negou.
Dulce= Deixa Titanic mesmo. – abraçou-o. – Se eu dormir, você promete que não vai embora?
Christopher= E tem algum dia que eu não durmo aqui? – ela riu.
Dulce= Sábado. – piscou. – Porque você tem que dormir mais cedo pra poder fazer um programa digno de primeiro lugar no domingo.
Christopher= Ok, é verdade, mas durmo aqui todos os outros dias da semana. – ela deitou-se no peito dele.
Dulce= Gosto quando você fica aqui e cuida de mim. – ele a abraçou com carinho.
Christopher= Papel de alma gêmea, não concorda? – ela riu e assentiu.
O filme começou poucos minutos depois, e logo prendeu a atenção do casal. Por mais que soubessem como a história terminava, nenhum dos dois tirou os olhos da tela por nenhum momento.
Ao final do filme, seguiram abraçados, olhando para os créditos que subiam.
Dulce= Christopher... – sussurrou, enquanto sua mão acariciava lentamente o tórax dele por dentro da camiseta. – Você foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Christopher= Dul... – abaixou um pouco a cabeça para olhá-la nos olhos. – Você é o amor da minha vida.
Sorriram juntos, ele aproximou seu rosto do dela, mas mais uma vez ela desviou, abraçando-o e beijando-lhe a bochecha.
Aquilo lhe deu um pouco de raiva, insatisfação por saber que significava tanto pra ela, mas que ainda assim não era o suficiente para que estivessem juntos.
Cansado do jogo da morena, ele resolveu arriscar ir um pouco mais a frente. Desceu os lábios pela orelha dela, chupando a região devagar, enquanto suas mãos percorriam a perna dela. Sorriu ao ver a diretora se render em seus braços. E então não parou, seguiu adiante com a ideia. Subiu a mão pela bunda dela, apertando-a enquanto grudava sua boca no pescoço da ex, marcando-a da mesma maneira intensa como costumava fazer.
Dulce apenas gemeu baixinho, sentindo como seu corpo inteiro correspondia bem ao dele, ainda que não tivessem trocado nenhum beijo. Logo ela estava deitada sobre ele, mordendo-lhe o ombro, enquanto ele seguia deixando seu pescoço roxo.
As respirações estavam ofegantes, as mãos dele deslizavam cada vez mais rápido pelo corpo dela, e em poucos segundos ela sabia que ele a livraria da regata preta.
Dulce= Christopher... – sentia o corpo inteiro se excitar à medida que ele aumentava o ritmo dos beijos em seu pescoço.
Ela deslizou os lábios pelo ombro dele, subindo pelo pescoço, o queixo e aproximando-se dos lábios. Era impossível resistir ao que estava sentindo.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...