O avião saiu às 13h15, e levou pouco mais de 25 minutos para chegar a Salvador.
Do aeroporto da capital, seguiram até o hotel onde ficariam hospedados, que era o mesmo em que havia ficando quando chegaram à cidade.
Não fizeram muita coisa, apenas deixaram as malas nos quartos e saíram para almoçar juntos.
Christopher e Dulce passaram o resto da tarde juntos, rodando toda a cidade em busca do presente perfeito para cada familiar dele e para os amigos.
Ao passar pelo shopping, a morena não resistiu e entrou na loja de bebês, fazendo a festa de presentes para o afilhado. Como não tinha noção do tamanho que ele nasceria, ela achou melhor comprar roupas algumas roupas grandes, assim, se ele não as usasse agora, com certeza poderia usá-las em outro momento.
Como o casal passara a maior parte da tarde no Shopping Barra, Dulce achou melhor ligar para Carla e marcar o jantar ali mesmo, pois já havia passado rodando o lugar e visto que havia um Outback.
Encontraram-se com os amigos às nove da noite, a fim de jantarem todos juntos.
Carla= Meu Deus do céu! Você comprou Salvador inteira. – contando as sacolas da amiga.
Dulce= Não comprei muita coisa, não. – franziu o cenho. – É que tive que levar uma coisa pra cada pessoa, né? Não dá pra aparecer com presentes só pra metade ou deixar que só o Christopher dê as coisas.
Christopher= Ela exagerou mesmo. – dedurou. – Ela comprou um tênis 30 para o bebê. Número 30!
Dulce= Ele vai crescer, não vai? – deu de ombros. – Em algum momento o pé dele será número 30!
Carla= O que? Duds, isso vai levar anos. – riu. – Você não tem ideia do que é um tamanho 30?
Dulce= Ele é menininho! Meninos tem o pé maior que as meninas, tudo bem? – justificou-se. – E outra coisa: é melhor eu levar grande e ter certeza que ele vai usar, do que levar um pequeno e de repente nem servir.
Christopher= Ela comprou uma bola de futebol. – sorriu cínico.
Dulce= Ele vai jogar futebol, ok? Em algum momento ele vai jogar futebol! – deu de ombros. – Que coisa chata! Primeiro me atormentam porque eu não queria ser a madrinha, e agora reclamam que penso demais no bebê. Não entendo vocês!
Carla= Mas, Amiga, porque você comprou uma bola? Ele vai levar um ano até poder andar direito. – riu. – Pra jogar bola, então... vai demorar.
Dulce= Mas ele vai jogar. – simples. – E combinava com a camisetinha do Brasil, ok? – sorriu sem graça.
Christopher= Com a camisa tamanho 6 que ela comprou, ok? – riu para a loira.
Dulce= Ah, eu não vou falar mais! – emburrada. – Vocês são um bando de chatos!
Paulo= Eu entendo você! É melhor sobrar do que faltar. – sorriu pra ela. – Eu, quando tiver um filho, também vou comprar tudo antecipado.
Carla= Se você quiser que eu seja a mãe, pode esquecer a ideia de comprar tudo antecipado. – avisou. – Não vai ficar lotando a casa com coisas que vão levar anos para serem usadas.
Paulo= Amor, crianças crescem rápido demais. – explicou.
Dulce= Exatamente! Amém! Tem alguém consciente nessa mesa, aleluia! – chocou uma das mãos com a do amigo. – Crianças são criaturas de outro planeta. Basta você piscar e elas terão crescido dez centímetros. Não tem quem aguente isso!
Christopher= Elas não crescem assim, Dulce. – riu dela.
Dulce= Ah, fique quieto! Sua batata já está assando comigo, ouviu? Fica todo cheio de gracinha. – a loira riu dos dois.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...