Blanca= Por isso disse a vocês que Christian não virá pra cá tão cedo. – mirou o homem e os filhos.
Dulce= Meu irmão é ótimo, de verdade. – disse orgulhosa. – Vocês o adorariam, se o conhecessem.
Martín não demorou a começar um novo assunto, que se estendeu durante todo o jantar. Dulce sorria e agia com simpatia, mas por dentro estava realmente curiosa e arquitetando várias possibilidades, uma vez que o resto dos amigos da mãe não haviam aparecido, e que Martín parecia muito íntimo da mulher.
Martín= É uma pena que os outros não tenham aparecido. – disse, enquanto estavam no estacionamento esperando o manobrista levar os carros. – Deve ter acontecido algum imprevisto.
Dulce= Que fez mais de dez pessoas não poderem vir, faz sentido. – sorriu cínica, e logo escutou o celular tocar. – Só um segundo. – afastou-se um pouco.
Martín= Acha que ela desconfiou? – mudou o idioma e mirou a mulher.
Bianca= Conversa com ela quando chegar em casa, eu tenho certeza que ela vai apoiar. – sorridente.
Blanca= Não teria porque não apoiar. – pensando. – Ela nem sabe mais nada do Fernando, não existiria motivo algum para nenhuma volta.
Martín= Vai dar tudo certo, Meu Amor. – sorriu de lado.
Christopher disfarçou o olhar, fingindo não prestar atenção na conversa, mas a verdade era que podia entender perfeitamente bem o que falavam. Já desconfiara de que algo não estava normal, mas não havia cogitado a possibilidade de Martín ser o namorado da sogra.
Dulce= Pronto. – aproximou-se novamente.
Christopher= Tudo bem, Vida? – ela assentiu.
Dulce= Carla vai precisar de mim amanhã cedo na Globo, mas não devo demorar. – deu a mão pra ele. – Chego em casa antes de você ter acordado, ok?
Christopher= Hunpf. – fez cara feia e ganhou um selinho dela.
Dulce= Vamos almoçar juntos, prometo. – mordeu a bochecha dele, rindo. – Ok?
Christopher= Quero só ver. – sorriu pra ela.
Dulce= Está tudo bem por aqui também? – sussurrou pra ele.
Christopher= C-claro. – forçou um sorriso, achava melhor não se intrometer em um assunto que não era seu.
Blanca= Tudo certo, Filha? – a morena assentiu.
Dulce= Coisa de trabalho. – simples. – Nós já vamos?
Bianca= Pedro e eu vamos dar uma saída. Se você quiser, pode ir com a gente. – sugeriu.
Dulce= Obrigada, mas vou precisar fazer umas coisas amanhã cedo, então preciso dormir logo. Guardamos para uma próxima vez. – sorriu.
Bianca= Tudo bem. – aproximou-se dela. – Foi um prazer conhecer você, Dulce.
Dulce= O prazer foi meu. – deu um abraço na menina. – Boa sorte com o casamento.
Bianca= Espero que possa vir. – piscou.
Martín= Dulce, foi um grande prazer. – foi até ela, dando-lhe um carinhoso abraço. – Espero que você venha mais vezes pra cá.
Dulce= Claro, eu vou tentar. – forçou um sorriso.
Enquanto Martín se despedia de Blanca, Dulce foi se adiantando e já caminhando para o carro.
Sentou-se no banco da frente, e deixou o namorado no banco de trás. Não queria que a mãe fosse dirigindo como motorista dela.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...