Christopher= Se não quiser minha companhia, então eu passo com a Carla, mas estarei lá. – a morena riu.
Dulce= Você é incrível! – abraçou-o. – Quero muito passar o natal com você. Quero muito! Obrigada. Obrigada por isso.
Christopher= Eu te amo. Não importa aonde você vá, estarei sempre contigo. – deu um beijo nela. – Sempre.
Dulce= Esse é o melhor presente que você poderia me dar. É o melhor mesmo. Amo você. – sussurrou pra ele. – Sou louca por você.
Christian= Cara, você se deu bem. – entregou as folhas para o cunhado. – Já viu pra onde vão viajar?
Christopher= Brasil, não é? – pegou as passagens.
Dulce= Sim, mas não é para o Rio. – mordeu o lábio inferior.
Christian= E nem São Paulo. – avisou.
Christopher= Como não? – leu as passagens. – Aqui diz: Cidade do México – Salvador.
Maite= Mande? – arregalou os olhos.
Dulce= Uhum! Nós vamos pra Bahia! – agitada. – Com parada em São Paulo. E antes que você diga, sim, a Carla perdeu a cabeça.
Christopher= Caramba! Bahia! – pasmo. - ¡No mames! Cara, eu vou conhecer a Bahia, mas não vou conhecer São Paulo.
Dulce= Vai, sim. – rindo. – A parada em São Paulo é de nove horas, nós podemos dar uma escapadinha, e eu te mostro um pouco da cidade.
Christian= Considerando o trânsito de São Paulo, você mostra o Ibirapuera pra ele e volta pra Guarulhos correndo. – riu.
Dulce= Vai te catar, menino! – negou com a cabeça.
Christopher= Isso é muito legal! Carlinha realmente caprichou no presente. – sorridente. – Eu tenho muito o que agradecer a ela também.
Dulce= Agora é tarde por lá, mas amanhã eu vou ligar pra agradecer, aí você aproveita e fala também. – ele assentiu.
Maite= Queridos, eu estou feliz por vocês dois. – sincera. – Mas se não há mais surpresas por hoje, então eu preciso ir deitar.
Anahí= Nós já vamos também, Amiga. Amanhã temos que trabalhar feito cornos. – riu.
Alexandra= E nós ainda temos estrada pela frente. – lembrou o marido.
Dulce= Ale, fica um pouco mais. – piscou. – Só uns minutinhos.
A morena despediu-se dos amigos e os forçou a levar um pedaço imenso de bolo para casa. Somente depois voltou para a sala, onde havia restado os sogros e o namorado, que brincava com Baleia, provocando a cadelinha e fazendo-a rosnar.
Alexandra= Christopher, pare de atormentá-la. – o diretor fingia que ia apertar o fucinho de Baleia, e então ela se irritava. – Filho, por favor!
Christopher= Estou brincando, mãe. – deu de ombros. – Ela é minha, posso brincar como eu quiser. – a cadelinha rosnou novamente. – Né, sua encrenqueira? Morde, vai. Morde, morde, morde, quero ver. – provocava-a.
Alexandra= Como essa pobrezinha te aguenta? – brava com ele.
Dulce= Porque eu cuido dela. – aproximou-se novamente, sentando-se ao lado do namorado e pegando a cachorrinha no bolo. – Seu pai judia de você, não é, princesinha? Ele é mau.
Christopher= Eu sou um anjo. – passou as mãos pela cintura da namorada, apoiando o rosto em seu ombro.
Alexandra= Tentei educar da melhor maneira, Dulce, mas tem coisa que infelizmente não consegui fazer. – brincou, e a nora riu com ela.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...