Christopher= Sinceridade? – sentou-se ao lado dela, que concordou com a cabeça. – A segunda opção.
Dulce= Estava me evitando? – abriu a boca. – E ainda tem coragem de dizer que gosta de mim?
Christopher= Eu gosto muito. – abraçou-a de lado. – Mas estava nervoso, e não costumo pensar bem nessas horas.
Dulce= Você é mau comigo. – mordeu a bochecha dele.
Christopher= Eu sou louco por você. – sorriu e roubou-lhe um rápido beijo. – Agora me conte qual a verdade sobre esse cachorro.
Dulce= Ela não é linda? – pegou-a no colo. – Trouxe pra alegrar seu coração de pedra, que não gosta de animais de estimação.
Christopher= Eu gosto, só acho que dão trabalho demais. – deu de ombros.
Dulce= E falando em trabalho. – ela pegou uma sacolinha que estava em sua bolsa. – Comprei a ração pra ela. Você só precisa colocar um pouco de leite, pra ficar mais macia.
Christopher= Dulce. – arqueou uma sobrancelha.
Dulce= O que foi? – riu. – Você precisa cuidar dela. Eu até já escolhi o nome.
Christopher= A cachorra é minha ou sua? – arregalou os olhos.
Dulce= Ela é nossa. – sorriu lateral. – Mas vai ficar aqui, porque eu já cuido da Rosetta em casa.
Christopher= Hunpf! – desanimado. – E qual o nome da bola de pêlos?
Dulce= Baleia. – sorridente. - Gostou?
Christopher= Baleia? – riu. – Não acho que combine muito.
Dulce= Sou apaixonada por Graciliano Ramos. – fez bico. – E chorei quase um dia inteiro quando a Baleia morreu. Precisava homenageá-la.
Christopher= Você está deixando a minha vida brasileira demais pro meu gosto. – negou com a cabeça.
Dulce= Você vai gostar. – sentou-se no colo dele. – A Baleia será sua companheira. – segurou a cachorrinha.
Christopher= Que alternativa eu tenho, não é? – passou um dos braços ao redor da cintura dela. – A Baleia fica.
Dulce= Obrigada. – colocou o cachorro ao lado do rosto dele. – Ela também está agradecida.
Christopher= Mas sem tanta intimidade. – a morena riu e colocou a cadelinha no chão outra vez.
Dulce= Eu tenho certeza que em menos de um mês, você já terá amolecido seu coração duro. – mordeu o queixo dele. – E será uma pessoa normal e carinhosa.
Christopher= Eu sou carinhoso... com você. – apertou o corpo dela, que fechou os olhos.
Dulce= Não se anime hoje. – riu ao ganhar beijos seguidos no pescoço. – Eu tenho que voltar pra casa.
Christopher= Eu acho que você deveria ficar. – ela apertou ainda mais os olhos ao senti-lo morder aquela região. – Pra me ajudar a cuidar da Baleia.
Dulce= Se eu ficar, mal conseguiremos cuidar de nós dois, imagine dela. – mordeu os próprios lábios.
Christopher= Então acho que você deveria fic... – escutou a campainha.
Dulce= Esperando mais alguém? – separou-se dele.
Christopher= Não, ninguém. – estranhou.
Dulce= Bom, vai atender. – saiu do colo dele.
Christopher= Que estranho... – foi até a porta.
Maite= Olá, Irmãozinho. – sorridente.
Christian= Cunhado. – simpático. – Por acaso está com a minha irmã? Ela meio que sumiu durante todo o dia.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...