A Sósia - Volume I

Capítulo 50

Dulce= Agora sou mais do que oficialmente comprometida. – ela piscou para a cunhada.

Maite= Uau! – segurou a mão da amiga, reparando melhor na aliança. – É linda, Dul! É muito linda mesmo!

Dulce= Eu também achei. – o namorado voltou para a sala, apenas olhando-a. – Agora imagine acordar com o seu namorado cantando pra você e de quebra receber um presente desses. – ela mirou o diretor. – Foi ótimo.

Maite= Sabe, Christopher, você me surpreendeu. – ela aplaudiu o irmão. – Nunca pensei que fosse tão romântico.

Christopher= Ainda não havia encontrando ninguém que valesse a pena. – deu de ombros.

Dulce= Não é lindo esse meu amor? – foi até o namorado, abraçando-o e lhe dando um demorado selinho.

Maite= Imagino que tenham ficado o dia inteiro de mel naquela emissora. – riu dos dois, e foi interrompida pelo telefone.

Christian= Deve ser a mamãe. – avisou. – Ela ligou o dia inteiro enquanto arrumávamos o apê.

Dulce= Adoro ter a minha casa invadida. – riu e atendeu o telefone. - Alô? Oi, mãe!

Christian= Eu disse. – riu, enquanto a irmã se afastava para poder conversar melhor.

Dulce não pôde aproveitar muito a festa surpresa, pois toda a família ligara para lhe felicitar, e Alexandra também fez questão de ficar quase uma hora no telefone com a nora.

Christian e Maite ficaram na casa da morena até meia noite, quando decidiram ir embora, para que Christopher pudesse aproveitar melhor a namorada.

Dulce= Nem acredito que estamos sozinhos. – suspirou, enquanto comia mais um pedaço do bolo de sorvete que a cunhada preparara. – Hm, isso está ótimo! Maite cozinha muito bem!

Christopher= É, sou obrigado a confessar. – sentou-se ao lado dela. – Ela sempre foi boa nessas coisas.

Dulce= Boa? Ela é ótima! – comeu mais um pedaço. – Não quer mais, não?

Christopher= Não, já comi duas vezes. – ela deu de ombros.

Dulce= Eu comi três, e se deixar como mais três. – ele afastou o bolo dela. – Uckermann!

Christopher= Estou fazendo isso pra que você tenha o que comer amanhã. – ela terminou de comer o pedaço que estava em seu prato, enquanto ele ficou calado.

Dulce= O que foi? – tomou um gole do refrigerante, mas ele apenas deu de ombros. – Christopher, qual o problema? Você está calado desde que saímos da emissora.

Christopher= Nada, amor. – sorriu. – Só deixei que você ficasse curtindo seu livro e aproveitasse a festa... Nada demais.

Dulce= Mas você... – parou de falar ao notar o que havia acontecido. – Está sentido porque não foi você que me deu o livro?

Christopher= Não. – ela o olhou séria. – Sim... ?

Dulce= Christopher! – brava.

Christopher= Ontem você estava tão animada com isso, e eu não pude te dar. – sério. – E agora você ganhou e... Foi, de longe, o presente que você mais gostou.

Dulce= Tem razão, era um presente que eu queria muito, e que me fez feliz. – encarou-o. – Mas não foi o presente que eu mais gostei.

Christopher= Dulce. – arqueou uma sobrancelha.

Dulce= Sabe o que eu mais queria? Acordar com você. – colocou uma das mãos no rosto dele. – E eu acordei. Aliás, não só acordei, como ganhei um maravilhoso café da manhã, e um presente que é... simplesmente perfeito. – sincera. – Nada que me dessem hoje poderia ser melhor e poderia me fazer mais feliz.