Capítulo 114

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Dulce= Já disse que não farei de novo. – mordeu a bochecha dele, como de costume. – Mas a culpa é do seu país que está louco com as eleições.

Christopher= Ainda assim você continua sendo minha namorada, e sinto sua falta. – ela sorriu de lado. – Vai dormir comigo hoje, né?

Dulce= Hmm... – fez bico.

Christopher= Foram três dias sem nem falar comigo. – bateu na bunda dela. – Larga mão de ser relaxada. – ela gargalhou.

Dulce= Bobão! – pulou no colo dele, que rapidamente a segurou pela cintura. – Mas será apenas dormir, porque meu corpo não consegue reunir forças nem pra uma rapidinha.

Christopher= Antes de qualquer coisa, eu quero apenas dormir com você. – olhou-a nos olhos. – Que a sua voz seja a primeira que eu escute no meu dia, que seu rosto seja a primeira coisa que eu veja, que seus lábios sejam a primeira coisa que eu toque.

Dulce= Te amo. – beijou-o. – Não sei fazer poemas de amor, mas mesmo assim te amo. – sorriram juntos. – Me ajuda a levar as coisas pra cima?

Christopher= De quantas coisas nós estamos falando? – ela saiu do colo dele e foi até o carro.

Dulce= Trouxe umas coisas pra terminar, porque já não aguentava mais olhar para as paredes da minha sala. – pegou várias pastas no banco da frente. – E já que terei que terminar, pelo menos que termine enquanto olho para as paredes da minha casa, sobrevivendo com algo além de café e bolacha.

Christopher= Quando foi que você jantou pela última vez? – ela lhe entregou algumas pastas. – Ou pelo menos tomou café da manhã?

Dulce= Esses dias. – sorriu de lado, fechou a porta do carro com a bunda e logo ligou o alarme.

Christopher= Esses dias? – também fechou o próprio carro, e então a acompanhou até o elevador. – Isso significa quando eu fiz o café da manhã pra você?

Dulce= Não tem muito tempo, né? – desviou o olhar.

Christopher= Dulce, três dias! – bravo. – Três malditos dias! Sabe o que acontece com quem não se alimenta bem? Fica doente!

Dulce= Eu sei, pai. – ironizou. – Vou me cuidar melhor.

Christopher= Falo sério. – entrou com ela no elevador. – Amor, não adianta trabalhar tanto, se você não lembra de cuidar nem de si mesma.

Dulce= Chego tarde, saio cedo, e passo o dia ocupada. – olhou-o séria. – Não tenho tempo... e nem fome, se quer saber a verdade.

Christopher= Não importa. – deu de ombros. – Coloque o celular pra despertar, coloque um aviso pra te lembrar de comer. É sério, falo pro seu bem.

Dulce= Farei isso, eu prometo. – deu um selinho nele, e logo saíram do elevador. – Podemos ficar no meu apê?

Christopher= Sim, por quê? – riu. – Esses documentos são confidenciais? – ameaçou olhar as pastas.

Dulce= Sim. E fique na linha. – riu dele e abriu a porta. – Oi, minha bonita. – sorriu para a calopsita, que não levou mais que dois segundos para estar no ombro da morena. – Sentiu falta da mamãe? Se comportou direitinho?

Christopher= Em algum momento você vai deixar de falar com os animais, amor? – entrou e fechou a porta.

Dulce= Pare de debochar. – mostrou a língua pra ele, enquanto colocava as pastas em cima da mesa. – Vou tomar um banho, você me esp...

Christopher= Espero que a continuação da frase seja "vem tomar banho comigo, Christopher".

Dulce= Vem tomar banho comigo, amor da minha vida! – riu e aproximou-se dele, que não demorou nada para pegá-la no colo e correr para o quarto.

A Sósia - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora