Capítulo 199

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Christopher= Nunca teve por que se sentir insegura, e não precisa ficar agora. – beijou-lhe os lábios. – Confia em mim.

Dulce= Você já sabe que confio, Christopher. – fechou os olhos.

Deixou-se levar pelos beijos dele, aliás, aquele detalhe seria eternamente seu ponto fraco. Os beijos do namorado simplesmente faziam toda sua força e juízo desaparecerem num instante.

Sentiu-o puxá-la para o seu colo, e não conseguiu negar, apenas deu um pequeno impulso e sentou-se por cima dele, deixando as pernas uma de cada lado da cintura do namorado, apoiando-as no que espaço que sobrava no banco.

Dulce= Não acha que o seu Antônio já acompanhou demais as nossas loucuras, não? – tomava cuidado para não se encostar demais e acabar tocando a buzina.

Christopher= Acho. Mas também achava que você gostava de aventuras. – ela sorriu maliciosa e olhou ao redor. – A luz de fora só se acende se algum carro entrar.

Dulce= Então espera... – ela desceu uma das mãos pelo banco, para que pudesse deitá-lo.

Christopher= Não vai descer... – caiu pra trás. – Tudo, María.

Dulce= Se quer brincar onde é proibido, então será do meu jeito, querido. – deitou-se sobre ele. – E eu não gosto de mesquinharia.

Christopher= Onde eu fui me meter? – subiu as mãos pelas coxas dela.

Dulce= Em nenhum lugar... ainda. – mordeu o lábio inferior dele.

Christopher= Dulce! – ela o beijou.

Dulce= O que posso dizer? A bebida e você alteram os meus sentidos. – pressionou o corpo contra o dele.

Sabiam que estavam em um lugar arriscado, e que caso o pegassem ali, teriam que pagar uma multa tão cara quanto a que já haviam levado minutos atrás, mas naquele momento, nenhum dos dois se importava com isso. Não havia ninguém no estacionamento, e eles esperavam que a situação não mudasse tão cedo.

Estavam ambos descontrolados. Ela, porque a cerveja realmente a deixara ainda mais excitada, e o fato do namorado ter tomado a iniciativa, bagunçara demais o seu desejo.

Já Christopher, ficara completamente louco pela pequena e sutíl declaração da namorada. A conhecia muito bem, sabia o quão difícil era para a morena deixar o orgulho de lado e deixar-se guiar apenas pelos sentimentos; então quanto acontecia, ele se sentia o homem mais feliz do mundo.

Ela rapidamente tirou o suéter dele, deixando-o no banco ao lado, enquanto os lábios alcançavam o seu pescoço e ela ia, pouco a pouco, abrindo a camisa azul do namorado.

Sentiu as mãos dele subirem por dentro de seu vestido, deslizaram por suas cintura, desceram devagar, apertaram a região com mais força que o normal, fazendo-a morder o pescoço do namorado, quase com um ato reflexo.

Christopher abaixou as mangas do vestido dela, e então sentou-se melhor no banco, passeando com as mãos pelas costas dela, até que encontrasse o fecho do sutiã, e então o tirou com rapidez.

Primeiro beijou-lhe os lábios, depois desceu a boca até a orelha dela, passou pelo pescoço, o colo, e por fim chegou a um dos seios.

Dulce= Hmm. – jogou a cabeça pra trás e mordeu os próprios lábios, ao sentir a boca dele deslizar pela região. – Hm!

Quanto mais ela gemia, mais ele a beijava, e apertava mais forte a cintura da morena. Em resposta, ela roçava o corpo contra o dele, movimentando-se como se já estivessem conectados.

Christopher= Dulce! – seu corpo se agitou ainda mais ao sentir as mãos dela abrirem sua calça.

Dulce= Mande? – ele levantou um pouco a cintura, abaixando as duas peças rapidamente. – Diga, Amor.

A Sósia - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora