Maite= Não brinque assim comigo, Christopher. Já me bastaram as horas no hospital. Chega de surpresas. – foi até o carrinho do filho. – Oh, droga. Eles estão no banheiro. O lençol dele está sujo.
Christian= Minha irmã não vai limpá-lo, pode apostar que não.
Christopher= Droga. – foi com os dois até o quarto, e logo entraram no banheiro, mas ao ver a morena entretida com Nicolas, não tiveram coragem de dizer nada.
Dulce= Ratinha dentuça, que cavoca a parede, que barra a brisa, que... bla bla bla. – cantou rindo, já que nao se lembrava de toda a letra.- Rato, meu querido rato, eu que sou assim de fino trato pra selar este contrato, o meu faro é tão certeiro, com você vou ser feliz. Mesmo não sendo perfeita, eu sou a ratinha eleita, fico toda aqui sem jeito, esperando o grande queijo... Ops! – beijou a barriga dele. – Esperando o grande beeeeijo! - riu com o menino.
Christian= Toda rata tem rabo longo, toda rata tem faro esperto, toda rata curte escuro, lambe restos. – cantou a parte que seguia, e a irmã arregalou os olhos ao ver os três ali.
Dulce= Ah, que graça! Agora vocês chegam! – disse corada, mas tentando parecer séria.
Maite= Você está dando banho nele! – seus olhos brilhavam ao ver a cena.
Dulce= Depois que passei a prova mais difícil da minha vida... É, sim, eu estou dando banho nele. – deu de ombros. – Você está melhor? Porque eu realmente preciso de ajuda aqui.
Christian= Ela está, mas vou deixar o Christopher te ajudar nisso, enquanto eu subo pra pegar o sabonete dele. – piscou pra ela, e foi para o próprio apartamento pegar o sabonete e a toalha do filho.
Dulce= Alguém tem que vir, e honestamente, qualquer um de vocês serve.
Christopher= Quero ajudar, mas estou realmente apaixonado por essa cena. – sincero. – É linda, Amor.
Dulce= Christopher, por favor. – séria. – Venha pra cá.
Christopher= Jamais poderia imaginar que faria isso. – tirou o chinelo e entrou no box.
Dulce= Você não tem ideia do que esse menino fez comigo. De repente começou a chorar, e quando eu tirei do carrinho, eu juro... Eu juro, tinha cocô saindo até de onde não era humanamente possível! – a cunhada gargalhou. – Ele faz cocô amarelo! Amarelo, Mai!
Maite= Isso é bom, significa que está bem. – a morena negou com a cabeça, inconformada. – Ah, meu Deus! Quantas vezes isso aconteceu? Você usou o pacote todo de lenço umedecido!
Dulce= Essa coisa é fina! – disse em tom óbvio. – Tive que usar luva e mais uns seis desses pra cada vez. – a cunhada arregalou os olhos. – Foi nojento, ok? Foi a cena mais nojenta da minha vida! E ele chorava, se eu não limpasse.
Maite= Ele odeia ficar sujo. – riu dela. – Mas seis é um exagero.
Dulce= Maite, o Nicolas teve horas pra fazer isso, e ele preferiu sair no exato instante que o Christopher subiu pra pegar o pijama pra ele. Parece que estava esperando pra aprontar comigo.
Maite= E o pior é que encontramos o Christopher no elevador, e como ele disse que o Nicolas estava sossegado com você, nós subimos todos juntos pra pegar a roupa dele, nós conversamos sem pressa. – abaixou a tampa da privada e sentou-se ali.
Christopher= Não sabia que aconteceria esse caos todo. – brincava com o sobrinho, que sorria contente.
Dulce= Sem contar que ele queria fazer xixi, né? Aí coloquei ele no colo, e ele fez na privada. – gargalhou ao contar. – Tem mais mira que muito homem por aí.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...