Dulce= Então... sempre esteve procurando por mim? "Coisas de outra vida"? – sorriu abertamente.
Christopher= Mande? – confuso. – Não ficou chateada?
Dulce= Ah, amor, esse assunto da Paty já é página virada na nossa história. – deu de ombros. – E além do mais, sua resposta fez aquela repórter ter menos importância ainda.
Christopher= Estava receoso que ficasse brava, me odiasse, e todos os nossos planos terminassem mal. – ela o abraçou.
Dulce= Talvez se fosse antes. – beijou-o. – É que não faz sentido, agora que te conheço. Você a odeia, não suporta vê-la, porque desejaria estar com alguém que te faz lembrar dela o tempo todo? Tem que me amar muito, pra me namorar.
Christopher= Você está certa. E eu amo muito você. – voltou a beijá-la. – Vou amar eternamente.
Dulce= Eu sei. – sussurrou. – E tem mais: cansei de ficar longe de você. Te amar é muito mais gostoso e produtivo pra nós dois.
Christopher= Você é incrível. – sorriu bobo. – Te amo.
Dulce= Eu também. – ganhou um beijo rápido. – Vamos buscar um lugar pra sentar? Isso aqui deve começar logo.
Christopher= Começar? Eu quero que termine logo. – riu com ela.
Dulce= Shii! Fale baixo! – ele deu de ombros.
Primeiro escutaram as palavras de Fabi, logo Christian – que também representava a esposa – depois um dos produtores e por fim a atriz principal.
Em seguida foi a exibição do filme, e por último o buffet no salão principal.
Dulce= Quer comer alguma coisa? – ainda saía com ele da sala.
Christopher= Não estou com muita fome. – deu de ombros. – Você está?
Dulce= Não. Pensei em falarmos com os nossos irmãos, e depois saímos de fininho. – riu. – Já ficamos muito, e não quero chegar tarde demais a Que-Qua-pano.
Christopher= Querétaro, Amor. – riu dela. – E, sim, eu gosto da ideia.
Procuraram por Maite e Christian, avisaram o irmão sobre os planos, e saíram pelos fundos do local, para que os repórteres não os vissem e inventassem notas dizendo que os dois não haviam gostado do filme ou coisas do tipo.
Dulce= Quer que eu dirija? – parou com ele ao lado do carro.
Christopher= Não. Eu vou. – pegou a chave.
Dulce= São três horas, não são? Eu faço metade, e você a outra metade. – sugeriu.
Christopher= Três horas não são nada. – simples. – Eu faço tudo.
Dulce= São meia noite. – séria. – Me deixa te ajudar.
Christopher= Só metade. – ela assentiu, e então ele lhe entregou a chave, e deu a volta, entrando do outro lado. – Caso sinta sono antes, me avisa.
Dulce= Vai conversando comigo? – tirou a sandália, e então fechou a porta.
Christopher= Vou, claro. Não vou dormir. – ela deixou a sandália atrás, e depois puxou o banco para frente. – Sua pequenininha.
Dulce= Você tem três metros de perna. – colocou o cinto. – E também seu carro é muito grandão.
Christopher= Ele? Ou o seu que é pequeno demais? – riu dela.
Dulce= Não é pequeno nada. – ajustou o espelho.
Christopher= Proporcional à dona. – ela negou com a cabeça.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...