Enquanto ela se vestia novamente, Christopher também se organizava, jogou a camisinha fora, subiu o banco do carro e pulou para o lado do motorista.
Christopher= Está pronta aí atrás? – arrumou o retrovisor e colocou o banco pra trás. – Como suas pernas cabem aqui?
Dulce= Porque eu não sou grandalhona! – voltou para o banco da frente, sentando-se aonde ele estava antes e colocando o cinto.
Christopher= Você é uma tampinha. – ligou o carro, e logo o ar condicionado, para tentar espalhar o ar ali.
Dulce= Agora eu estou completamente feliz. Barriga cheia e coração contente. – suspirou. – Melhor que isso, só se tivesse um cafezinho com torradinhas... hmm... no capricho!
Christopher= Dulce! – ligou o GPS. – Nós comemos um lanche com hambúrguer duplo! Como pode desejar qualquer coisa agora?
Dulce= Ai! Era só um cafezinho. – fez bico. – Apenas.
Christopher= Agora é sério, deveria ver se não está grávida, porque isso não é normal. – ela sorriu de lado.
Dulce= Amorzinho, se eu estava grávida, você acabou de matar a criança. - riu - Porque hoje, Meu Colega, você foi realmente fundo! E com vontade.
Christopher= Mande? – arregalou os olhos. – Acha que... Acha que quando... acha que na hora do sexo eu encosto... digo.. no bebê?
Dulce= Mande? – gargalhou alto. – Ai, Christopher, você é um barato! Não existe igual!
Christopher= É só preocupação. – sem jeito.
Dulce= Você era daqueles que mandava pra sexóloga: Doutora, se eu gozar na boca da minha namorada e ela engolir, ela pode engravidar? – riu ainda mais. – Você era desse tipo, não era?
Christopher= Hmm, não... nunca... nunca ninguém engoliu... hmm... o meu.... não. – desviou o olhar, e ela gargalhou. – Não se engravida assim... né?
Dulce= Pare de me fazer rir! – gargalhava. – Está até doendo minhas costas.
Christopher= Foi só pra confirmar. – ela apenas ria e ria, sem conseguir parar.
Dulce= Estamos juntos há mais de um ano, e você ainda me faz gargalhar como no começo de namoro. Como é possível? – chorava de tanto rir. – Ai, Amor... Não, eu não estou grávida, e o seu pênis não toca no bebê, quando se faz sexo com uma mulher grávida. A natureza é perfeita. – sorriu de lado. – E o único jeito de engravidar ainda é por baixo. Não acontece nada se a pessoa engole. Apenas é nojento e meio submisso. – acabou gargalhando outra vez. – Ai meu Deus! Não consigo parar.
Christopher= Você é a namorada mais louca que eu já tive. – colocou uma das mãos na perna dele.
Dulce= Eu sei. – parou de rir. – Você é o namorado mais ingênuo e fofo. Mas eu gosto disso. Somos opostos que se encaixam.
Christopher= Se um dia largar a Televisa, pode tentar a carreira de sexóloga. – riram juntos.
Dulce= Não sei muita coisa, não. – colocou os pés no painel. – A Carlinha que é uma enciclopédia do assunto. Ela sabe de tudo.
Christopher= Mesmo? – gargalhou. – Ela parece santa.
Dulce= Minha melhor amiga? Ela não presta, Amor. – riu alto.
Foram conversando sobre sexo até que chegassem a Querétaro, mas dessa vez o assunto era leve, e sempre terminava com risadas dos dois.
Estacionaram no hotel e desceram com as pequenas e discretas mochilas. O quarto reservado ficava no oitavo andar.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...