Christopher= Não quero te matar, nem mesmo de amor. – deu um beijo suave nos lábios dela. – Quero te encher de vida... com muito amor.
Dulce= Pare de ser romântico! Eu preciso de um descanso de quinze minutos antes da próxima vez! – ele riu com ela. – Pode deitar do lado? Está um pouquinho pesado.
Christopher= E você ainda diz que eu é que sou impossível? – ele deitou-se ao lado dela.
Dulce= Você é mesmo! – deitou-se ficando apenas com parte do corpo por cima do dele, e encostando a cabeça em seu tórax.
Christopher= Fez falta ter você comigo. – ficou sério.
Dulce= Eu sei, desejei você comigo todas as noites. – deslizava um dos dedos pela bochecha dele. – Mas tem o lado bom, porque nossos reencontros são explosivos.
Christopher= Amor, nós somos sempre explosivos. – ela arqueou uma sobrancelha. – Ok, confesso, essa vez superou qualquer outra.
Dulce= É do que eu estou falando. – riu e beijou o peito dele. – O que acha de ir comigo da próxima vez?
Christopher= Não é uma opção. Eu vou com você! – simples. – Pra qualquer canto do mundo.
Dulce= Hmm, cada vez te amo mais. – aproximou seus lábios.
Christopher= Você é tudo pra mim. – deu um selinho nela. – É o amor da minha vida. E eu te amo muito. – ela fechou os olhos e o beijou melhor.
Depois de quinze minutos, Christopher voltou a provocar a namorada novamente, e aí não deu outra: fizeram amor mais três vezes.
Foram dormir apenas às três e meia da manhã, quando já não tinham mais força pra fazer nada, além de descansar.
No dia seguinte, Christopher acordou com a morena se remexendo na cama. Abriu um pouco os olhos e viu que ela se enrolava no lençol enquanto saía da cama para atender o celular.
Suspirou, não queria levantar e não queria que ela tivesse levantado também. Sentou-se na cama, espreguiçou-se e olhou o espartilho dela em cima da cadeira; automaticamente sorriu bobo, lembrando-se da noite anterior.
Colocou a cueca e foi atrás da morena. Encontrou-a sentada à mesa, com o lençol enrolado no corpo, e anotando algumas coisas no caderno, enquanto falava ao telefone.
Encostou-se à parede e ficou observando a namorada. Podia parecer exagero, mas ele sentia-se mais apaixonado cada vez que a via.
Christopher= Acabou? – a viu desligar o celular.
Dulce= Sim! – fechou o caderno e deixou a caneta e o celular ali em cima.
Christopher= Era importante? – estendeu os braços para ela.
Dulce= Azcárraga. O que você acha? – foi até ele, rindo.
Christopher= O que ele queria? – preocupou-se. – Tá tudo bem?
Dulce= Disse que eu posso voltar na segunda-feira, porque Sarahí tentou voltar hoje, mas ele a mandou de volta pra casa. – acabou rindo. – Disse que a pobre tá toda zoneada com o fuso-horário.
Christopher= Eu imagino mesmo. – abraçou-a. – Você está assim.
Dulce= Pois é, então ele disse que eu posso voltar na segunda-feira, sem problema. E que quando eu voltar, é pra passar na sala dele antes. – sorriu abertamente. – Porque ele recebeu algumas boas ligações de Londres, e quer conversar comigo sobre meu desempenho e uma possível boa notícia.
Christopher= Um aumento? – surpreso.
Dulce= Não sei. Espero que sim. – deu de ombros. – Ele disse "boa notícia".
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...