Christopher= Um, dois... – ela assentiu e virou a garrafa, assim como ele, bebendo toda a cerveja.
Dulce= Sou mexicana! – gritou, assim que terminou toda a garrafa. – Adorei isso! – sentia-se ainda mais bêbada. – Mais uma? – apontou a outra garrafa.
Christopher= Espere. – chamou o barman, pedindo dois copos de vodka e refrigerante.
Dulce= Não! – resmungou. – Eu quero beber ao contrário.
Christopher= Você já deu conta do básico. – piscou. – Vamos pro avançado.
Dulce= Qual o avançado? – sorriu assim que o barman colocou os copos ali.
Christopher= O buraco da garrafa é pequeno. – pegou o colo, colocando a mão e cobrindo novamente cerca de 50%.
Dulce= O que? – gargalhou. – Vocês não fazem isso com o copo também.
Christopher= Não é você que era mexicana até agora há pouco, hein? – riu.
Dulce= Eu sou mexicana! – pegou o copo, imitando o namorado.
Christopher= Pronta? – sorriu.
Dulce= Nasci pronta! – virou o copo, tomando o líquido rapidamente, mas como não tinha experiência, metade da bebida caiu para fora, molhando o vestido da morena. – Você é um maldito, Amor! Não é possível competir contigo!
Christopher= Você vai pegar a prática. – pegou a cerveja e passou a outra mão pela cintura da namorada.
Dulce= Me molhei toda. – pegou a cerveja e logo passou o outro braço pelo pescoço dele.
Christopher= Mesmo? – maliciou e ela apenas riu.
Dulce= Pode apostar que sim. – com os lábios, puxou levemente os dele.
Christopher= Vem. – foi com ela até a pista de dança, porém sem deixar de abraçá-la. – Quer saber como conquistamos as mulheres aqui?
Dulce= Sim! – rindo. – Conquiste-me de novo, Christopher. – e antes que ela pudesse falar, ele já havia dado uma das mãos para ela e então dançava, rodando-a em um momento ou outro.
Christopher= Nós conquistamos assim. – puxou o corpo dela para perto do seu. – Dançando.
Dulce= Fico tonta. – deu um gole na cerveja.
Christopher= Te dei um desconto, porque se fosse dançar de verdade, você não aguentava dois minutos. – deu um selinho nela.
Dulce= Não me dê nenhum desconto. – piscou. – Me conquiste de novo! – afastou-se, mas ele logo a puxou novamente.
Christopher= Yo quiero hacerte el amor, sudando, bailando...– cantou para ela, enquanto apertava o corpo da namorada. – Yo quiero hacerte el amor... – ela riu.
Dulce= Mesmo? – estava completamente fascinada por ele.
Christopher= Tú y yo, tú y yo. Yo quiero hacerte el amor... – virou-a de costas para ele, deslizando uma das mãos pela barriga dela, chegando até a coxa. – Apretándote, pegándote...
Ela se via completamente rendida, encantada, apaixonada por aquele homem que dançava tão sensualmente, que deslizava as mãos de maneira certeira pelo seu corpo, que lhe beijava a orelha, que descia até o pescoço, a nuca... que lhe provocava um fogo absurdamente intenso em todo seu corpo.
Dulce= Uckermann? – fechou os olhos ao sentir a boca dele marcando seu pescoço.
Christopher= Diga, Vida. – uma de suas mãos foi até abaixo da cintura dela.
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A Sósia - Volume I
Roman d'amourDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...