CARLA
Pocah: não me ilude, Carla Diaz
Carla: eu to falando sério! Eu to sofrendo, ele ta sofrendo, pra que isso?! Eu vou falar com ele e vou resolver a nossa vida
Pocah: AI MEU DEUS! Você sabe que eu apoio super ne? Que eu amo vocês dois e sempre quis ver os dois felizes, e juntos! Mas, calma ta, pensa com calma, porque eu também não quero ver nenhum dos dois magoados. E amiga, saiba que ele ainda ta cheio de raiva.Carla: eu sei disso amiga, eu fiz por onde ele ta com essa raiva toda, mas eu vou lutar mesmo assim. Eu quero meu Arthú comigo. - falo com o queixo tremendo numa tentativa de conter o choro
Pocah: oh meu amor - ela me abraça - faça o que seu coração manda e conte comigo.
Carla: eu vou precisar da sua ajuda pra liberar minha entrada - eu sorrio pra ela
Pocah: ele deixou a minha entrada liberada, pra que eu pudesse voltar depois, eu te deixo lá.Depois de combinar minha entrada, vou tomar um banho, trocar de roupa e me preparar pro que eu ia fazer. Eu tenho plena consciência de que posso sair de lá extremamente machucada, eu conheço ele e sei que quando está com raiva pode ser muito duro com as palavras, assim como eu... nossas últimas brigas foram horríveis. Eu fui ainda pior que ele, por isso estou preparada pra encarar toda a mágoa que causei nele.
A Pocah me avisa que acabou de falar com ele, ele tinha tentado dormir, mas não conseguia por causa do incômodo no pé. Fora isso, estava bem. Estava deitado vendo TV no quarto dele.
Saímos da minha casa e por todo o caminho vou passando na minha mente o que quero dizer a ele, porém nunca consigo elaborar tudo. Estou decidida, porém apavorada.
Chegamos ao condomínio dele, Pocah da o nome dela e eu entro, ela volta pra casa e me avisa que estará com o telefone na mão pra se eu precisar ligar pra ela.
Faço todo o caminho até o ap dele sem pensar muito pra não correr o risco de desistir. E agora na porta sinto que meu estômago pode sair pela boca a qualquer momento, de tantas cambalhotas que ele da.
Não sei se bato na porta, ou se entro direto... passo uns minutos nesse dilema até que decido bater. Quando ouço a voz dele em um sonoro "pode entrar, Pocah" começo a tremer. É agora.
Abro a porta devagar e sei que ele está no quarto, caminho até la e quando abro a porta ele começa a falar
Arthur: o meu pé parece que vai cair tóxic... - para ao ver que não é a Pocah - o que VOCÊ ta fazendo aqui?
Carla: Arthú, eu - respiro fundo - preciso falar com você
Arthur: é? Bom, eu não tenho o que falar com você. Vai embora por favor. E cadê a Pocah?
Carla: eu praticamente a obriguei a me deixar vim aqui. Me escuta por favor - me aproximo
Arthur: NÃO - ele se exalta - vai embora! - ele senta na cama - Carla, eu não te quero aqui!Meus olhos enchem de lágrimas e eu faço o melhor que posso para não chorar.
Carla: por favor - falo com a voz embargada
Arthur: você me magoou como nunca ninguém fez. E eu jamais vou cair na sua de novo. Eu não te quero na minha vida, Carla. Eu não vou mais sofrer por você. VAI EMBORA! - ele grita a última parte
Carla: Arthú... - as lágrimas queimam meus olhos, mas eu não permito que elas caiam
Arthur: NÃO! VAI. EMBORA. AGORA!Eu não consigo mais controlar o choro, pensei que podia enfrentar isso, mas não posso. Dou as costas e saio correndo da casa dele, bato a porta e chamo o elevador sentindo meu coração se quebrar em milhares de pedaços.
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Tem alguém ai?
Eita né gente, ele ta puto! E agora?
Val 🦋🥁