#8 - Reconciliação

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CARLA

Com nossas bocas coladas ele me ajeita em seu colo, e eu fico com uma perna de cada lado enquanto ele passeia as mãos pelo meu corpo. Quando o ar falta ele desce os lábios pelo meu pescoço e volta ate minha boca me dando um selinho demorado.

Quando ele me solta, nós nos encaramos, o silêncio cresce e ele desliza o polegar por minha bochecha secando as lágrimas que caíram.

Arthur: estamos bem?
Carla: é o que eu mais quero, lindo. Eu só...
Arthur: o que? Pode dizer - ele coloca uma mecha de cabelo minha atrás da orelha
Carla: eu só preciso ter certeza, ter certeza do que você quer e que você acredita quando digo que te amo. Eu não vou aguentar passar por aquele inferno de novo. - novas lágrimas se formam nos meus olhos

Arthur: linda, eu te amo com todo meu coração - ele segura meu rosto entre as mãos - e eu confio em você, sempre confiei. Eu só precisava crescer, e acredite que esse inferno que eu passei longe de você me fez crescer pra caramba. Eu nunca vou fazer nada que possa nos separar novamente. Confia em mim - ele desliza o nariz pelo meu
Carla: confio - sussurro sorrindo
Arthur: e então? - ele desce selinhos pelo meu pescoço
Carla: eu sou toda sua, Arthur Picoli de Conduru - sussurro em seu ouvido, provocando

Ele me olha com um sorriso malicioso e morde o lábio inferior

Arthur: eu tava morrendo de saudade de você - a voz dele já é rouca de desejo
Carla: vamos matar essa saudade agora - eu digo ja tirando a blusa e ficando com os seios de fora
Arthur: porra - ele deixa escapar e leva as mãos até meus seios - gostosa - ele diz enquanto arqueio meu corpo, deixando os seios cada vez mais empinados enquanto ele brinca com meus mamilos.

Ele leva a boca até meio seio esquerdo enquanto sua mão trabalha no direito. Eu gemo seu nome o que faz com que ele intensifique os chupões que me da. Já sinto sua ereção despontando no short e deslizo a mão por seu peitoral chegando até onde pretendia, ele solta meu seio e geme meu nome, o que me incentiva a massagea-lo por cima da roupa, ele passa as mãos por minha cintura e me aperta contra seu corpo. Por estar montada nele, sinto seu membro roçando minha intimidade o que me faz arfar com intensidade.

Ele levanta comigo no colo e nos conduz até o quarto. Pelo caminho ele ainda me prensa contra a parede umas duas vezes e passeia com os dedos no meu clítoris, por cima da peça intima que uso, estou explodindo de desejo, que o simples toque faz com que eu grite, e ele sorri sabendo o efeito que me causa. Quando finalmente chegamos no quarto, ele me joga na cama e tira a boxer que uso com urgência. Em segundos ele também está sem nenhuma roupa e deitado por cima de mim.

Ele não me penetra de imediato, me tortura primeiro descendo a língua pelo vale entre meus seios até chegar no meu ponto inchado. Eu abro as pernas dando a ele acesso e ele me devora.

Carla: Puta que Pariu, Arthú!

Afundo as mãos em seus cabelos e conduzo seus movimentos. Quando estou quase gozando tento tira-lo de lá, mas ele não sai. Ele chupa tudo que eu derramo e isso só me deixa mais excitada.

Carla: eu quero você dentro de mim. Agora!
Arthur: você que manda - ele diz sorrindo e voltando pra cima de mim.

Ele estica o braço ate a cômoda e abre uma gaveta

Arthur: ah não, não acredito - ele vasculha a gaveta
Carla: o que aconteceu? - pergunto confusa
Arthur: eu não tenho uma camisinha aqui, me diz que você ainda ta tomando anticoncepcional
Carla: não to - ele bufa - mas não me importo
Arthur: que? - ele me olha
Carla: eu confio em você. A gente só corre o risco de uma gravidez mesmo - depois que falo percebo a pressão em cima das minhas palavras e meu corpo gela
Arthur: se nosso moleque loirinho de dentinho coisadinho vier, vai ser muito bem vindo - ele fala firme
Carla: sério? - fico extremamente balançada com essa declaração
Arthur: eu quero que você seja a mãe dos meus filhos, Carla. Eu não tenho nenhuma dúvida quanto a isso, e não tenho problema nenhum em já começar a praticar
Carla: eu te amo cada vez mais

O beijo e inverto nossas posições, me colocando por cima dele. Minha intimidade ja pulsa de desejo, beirando a dor. Monto nele e seguro seu membro, me posicionando e sentando devagar. Nossos gemidos se misturam quando ele me penetra. Faço movimentos de sobe e desce lentamente até me habituar. Ele é grande e grosso, e me preenche inteira.

Quando meu corpo se acostuma ao dele começo a cavalgar. Cravo minhas unhas no seu peitoral e ele finca os dedos em minha cintura, me ajudando nos movimentos. Me esfrego nele e sinto meu corpo tremer.

Carla: Arthúuuu - gemo seu nome quando o orgasmo me toma
Arthur: Carrla - ele geme quando sinto ele se derramando dentro de mim.

Caio por cima dele, ficando com meus seios pressionados em seu peitoral, ele desliza as mãos pela minha coluna, e eu escuto seu coração martelando no mesmo ritmo do meu. Ainda estamos conectados e ficamos um bom tempo assim até a nossa respiração normalizar.

Quando conseguimos nos recuperar, eu deslizo para o lado, e ambos soltamos gemidos pela falta que o contato dos nossos sexos causa. Ele me puxa para o seu peitoral e deixa um beijo na minha testa.

Arthur: eu nunca mais vou perder você. - ele levanta meu queixo para que eu possa olha-lo - nunca mais, ouviu? Eu te amo!
Carla: eu te amo, garoto. Demais! - dou um selinho nele e me aconchego em seus braços.

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Eita, que calor hein 🔥

Comentem que o próximo é o ultimo!

Val 🦋

Vou Revelar (One Shots)Onde histórias criam vida. Descubra agora