ARTHUR
Meu coração acelera cada vez mais enquanto me dirijo até o apartamento dela. Quando estou em sua porta preciso respirar fundo pra tentar me acalmar.
Bato na porta e segundos depois ela se abre. Me revelando a minha Carla. De pijama azul, e os olhos inchados de tanto chorar. Eu não resisto mais, entro na casa e a puxo para os meus braços.
Fecho a porta com o pé e aperto Carla contra meu peito, o choro dela se torna mais intenso e eu acabo chorando também. Ter ela em meus braços outra vez é uma sensação estranha e ao mesmo tempo maravilhosa. Passamos alguns minutos assim, chorando abraçados. Quando percebo que ela se acalmou afasto nossos corpos afim de olha-la nos olhos. Seguro seu rosto entre minhas mãos e a encaro da mesma forma que ela me encara, deposito um beijo em sua testa e permaneço com meus lábios colados ali por um tempo enquanto ela envolve minha cintura com os braços delicados.
Carla: você ta bem? - ela sussurra
Arthur: não, e você?
Carla: também não - ela suspira - será que nunca vão deixar a gente em paz? - ela me encara
Arthur: segundo minha irmã, nós somos Carla e Arthur, sempre vão querer falar da gente - faço carinho no rosto dela e ela sorri
Carla: porque você veio aqui?
Arthur: queria saber como você tava, fiquei preocupado quando vi aquele tanto de ataque e de crítica...
Carla: eu fiquei preocupada com você também - ela passa os braços pelo meu pescoço e desliza as unhas pela minha nuca - mas, depois do nosso encontro no aeroporto, não achei que seria uma boa ir atrás de você, tive medo da sua reação.
Arthur: me desculpa por aquilo, eu só não soube lidar com tudo que senti ao te ver de novo, depois de tudo aquilo e depois de tanto tempo.
Carla: o que você sentiu? - percebo que ela prende a respiração
Arthur: o que você acha? - aproximo meu rosto do dela
Carla: o mesmo que eu, talvez? Eu também não soube lidar com o tanto de sentimento que me inundou quando eu te vi. Me desculpa também?
Arthur: desculpo - sussurro
Ela alterna o olhar entre meus olhos e meus lábios e eu faço o mesmo com ela, até que sinto quando ela me puxa pra si e une nossas bocas. Eu a puxo pra cima e ela entrelaça as pernas na minha cintura.
Eu a pressiono contra a parede enquanto acaricio sua coxa e bumbum. Ela morde meu lábio inferior me fazendo gemer.
Arthur: eu tava morrendo de saudade de você
Carla: eu também tava. Vamos pro quarto, você ainda lembra o caminho? - ela sorri pra mim maliciosa
Arthur: não tem como esquecer - sorrio de volta e caminho com ela no colo até o quarto
Chegando la a jogo na cama e ela solta um gritinho, me posiciono por cima dela e em pouco tempo nossas roupas já estão todas espalhadas pelo chão e nossos corpos colados e em perfeita sincronia, enquanto eu me movimento entrando e saindo dela, ela movimenta o quadril aumentando cada vez mais nosso contato.
Por um tempo os únicos barulhos que ouvimos são o das nossas intimidades se chocando e o dos nossos gemidos. Estou extasiado de prazer e sei que ela também. Quando chegamos ao ápice juntos, deito a cabeça entre os seios dela e ela acaricia meu cabelo, permanecemos conectados, ela com as pernas ao redor da minha cintura e eu acariciando sua coxa.
Com um tempo saio de dentro dela e ambos soltamos mais um gemido, sentindo a falta desse contato. Deito ao lado dela e a puxo para o meu peito, ela passa o braço pelo meu abdômen, me abraçando e eu faço carinho no seu cabelo. Passamos um longo tempo assim, tão longo que eu achei que ela tinha dormido. Até que a escuto.
Carla: Arthú?
Arthur: oii?
Carla: e agora?
Arthur: eu não sei.
Ela ergue a cabeça pra me olhar e eu me viro de frente pra ela para que possamos nos ver.
Carla: o que você sente por mim?
Arthur: amor. - respondo sem titubear - eu te amo, isso nunca mudou.
Ela me beija, um beijo lento e carregado de carinho. Ela para o beijo colando nossas testas e acariciando minha barba.
Carla: eu também te amo, eu nunca deixei de te amar.
Arthur: eu só tenho medo, faz pouco tempo que eu consegui juntar meus pedaços - sinto meus olhos marejarem
Carla: eu tenho medo também - a voz dela está embargada - mas, é tão difícil ficar sem você - vejo uma lágrima escorrer no rosto dela e ergo a mão pra limpar
Arthur: Cá... será que vale mais uma tentativa?
Carla: pelo nosso amor, eu acho que valem todas as tentativas
Passo um braço pela sua cintura e a puxo pra mais perto de mim, deixo um selinho demorado em seus lábios e termino roçando nossos narizes.
Carla: vamos zerar tudo? Toda mágoa, todo sofrimento. Vamos começar de novo?
Arthur: vamos começar de novo - sorrio pra ela - sem ser escondido dessa vez, vamos fazer do jeito certo
Carla: sim, vamos fazer do jeito certo. - ela sorri de orelha a orelha pra mim
Arthur: a gente vai ser atacado, ja tivemos a prévia com a notícia de hoje
Carla: com você eu consigo enfrentar tudo. Eu só... só preciso de você comigo
Arthur: eu to com você
Ela sorri e me beija novamente. O beijo fica cada vez mais intenso, o que nos leva a mais uma rodada de amor. Estou finalmente no meu lugar. Com ela.
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Que fofinhos né gente 🤧
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Val 🦋🥁
