Little Witch Academia: Arcturus Chronicles

Hellene chega a Edimburgo

POV Narrador:

Segunda Feira, 8 de Junho de 2020, Edimburgo, Escócia

Após a assustadora luta contra a chefe como maneira de distrair a bruxa a tempo que a identidade dela fosse revelada, Hellene acabou por ter uma grande derrota, perdendo não só o braço, mas também até mesmo o psicologico, que acabou ficando bem abalado por todo o acontecimento, o qual ela foi ficando mais deprimida, até tendo alguns momentos de estresse pós traumático, ao lembrar de tudo o que aconteceu no dia anterior, o que ela logo foi operada para se recuperar do grande ferimento que sofreu, sendo uma fase dificil para a McLaren que tanto queria descobrir quem era a chefe.

POV Hellene:

Eu acordei, vejo que não estou em Luna Nova, tudo aquilo que eu achei ser um pesadelo foi mais real do que parece, eu vou olhando em volta, parece que é a casa da Diana, reconheço que é o meu quarto que ficava aqui, vou começando a lembrar de tudo, então foi isso... A maldita da chefe, eu olho para a janela e a vejo me olhando o que eu levo um susto, mas me toco que não é ninguém.

- Hellene? - É a Mari, ela está do meu lado, enquanto estava ainda bem ofegante do que vi na janela.

- Mari? Onde você está? - A voz parece estar do meu lado e eu noto que ela estava deitada na cama comigo, o que ela vai se sentando olhando bastante preocupada.

- Você está bem Hellene? Eu percebi que você pulou de medo da cama, aconteceu alguma coisa? - Pergunta ela e eu meio deprimida vou negando com a cabeça.

- Não... Não é nada Mari, é só uma besteira minha - Digo em um tom meio melancólico.

- Essa besteira pode não ser tão besteira assim, não precisa ter vergonha de se abrir, eu estou com você - Disse ela segurando na única mão que eu tenho.

- É só uma alucinação, eu olhei para a janela e vi a chefe, depois eu fui ver melhor e não era nada, isso vem acontecendo muito comigo ultimamente, que droga... - Digo a ela enquanto chorava.

- Hellene... Você está desenvolvendo PTSD, isso foi por causa da luta contra a chefe, olha é melhor a gente chamar a sua mãe e também ver o que fazer, isso é bem sério, se te afeta é muito sério de verdade - Disse a Leclerc sendo fofa comigo, mas eu sinceramente não sei.

Eu vou só ficando na minha tentando não pensar, fico quieta, enquanto a Marianne ia mexendo no celular, eu sinceramente, perdi a vontade de tudo, eu não consigo pensar em fazer outra coisa, a não ser ficar aqui na cama, não quero treinar, não quero exercitar, não quero ir atrás da chefe, eu só quero que isso tudo logo acabe, já não basta que meu braço está com uma dor horrível, isso foi pior do que perder a minha mão, não só doeu mais, como ainda me deixa traumatizada.
A porta do quarto se abre e a minha mãe vem entrando, ela vem trazendo o café da manhã para mim e já vai dando um beijinho na minha testa, o que até alivia um pouco, mas o trauma em si é muito pior.

- Bom dia minha filha, mamãe está aqui com você - Disse ela sendo carinhosa comigo.

- Obrigada mãe - Eu ainda falo em um tom bem melancólico, sendo acariciada pela minha mãe.

- Eu sei que é dificil passar por tudo isso, mas por favor coma um pouco, eu sei que não deve ser nada fácil - Disse a mamãe Laura e eu vou concordando com a cabeça.

Vou pegando a torrada e comendo com o ovo e também o bacon, bom pelo menos eu sou boa com uma só mão, não foi o braço esquerdo que eu acabei sendo amputada, a comida como sempre está deliciosa, mas não consigo apreciar, até que eu acabo levando mais um susto, e solto uma torrada que cai no meu colo, a chefe apareceu do lado da minha mãe.