Dean Winchester 39

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Esse imagine é um pedido, espero que goste!

Dean pareceu ver a cena em câmera lenta, aquela bruxa jogando uma maldição em Sn, fazendo seu corpo voar atravessando a parede e caindo no chão. Ele tentou se mover, mas aquela maldita bruxa o segurava contra a parede. Ele gritava seu nome de novo e de novo, mas seu corpo continuava imóvel. Dean ouvia seu próprio coração bater em seus ouvidos, abafando a risada da bruxa.

- É uma verdadeira pena... Talvez se vocês tivessem mais tempo, poderia dizer o que sentem... - a bruxa falou rindo enquanto andava em direção a Dean, tocando seu rosto o fazendo desviar o olhar de Sn para encara-la.

Dean não conseguia pensar em nada para dizer a bruxa. Nenhuma ameaça ou promessa de morte. Sua mente estava somente focada em como as palavras da bruxa eram reais. Afinal, ele sempre dizia que talvez um dia, ele teria  coragem o suficiente para dizer o que sentia para Sn, mas seus temores de ver seus relacionamentos fracassados se repetirem o impedia todos dos dias.

Não é como ele tivesse medo de Sn negar seus sentimentos, afinal, era óbvio que estavam apaixonados um pelo outro. Qualquer um que tivesse olhos poderia ver.

- Oh! Eu deixei Dean Winchester sem palavras?! Mas que honra! - a bruxa falou apertando o rosto de Dean com sua mão, sua voz tinha um tom ensobe que fazia os punhos dele se fecharem enquanto lutavam contra seu feitiço.

Dean via a satisfação no olhar da bruxa, via a felicidade em saber o que ela tinha feito e que iria conseguir sair dali impune, afinal, Sn estava caída no chão, Sam estava do outro lado da cidade, e ele, preso contra a parede.

Mas então, o olhar dela mudou, como se ela tivesse tido a mais brilhante ideia. Dean viu a satisfação mudar para um sadismo.

- Vocês caçadores... Se gabam por matar monstros como eu... - a bruxa falou soltando o rosto de Dean e andando em direção a sn, chutando os pedaços de madeira e gesso que estavam ao redor do corpo dela.
- Fica longe dela! - Dean praticamente rosnou, ele usava toda sua força para tentar sair daquela prisão que o prendia contra a parede. Como resposta, a bruxa apenas riu, se abaixando e tirando os cabelos de Sn de seu rosto.
- Um rostinho tão belo... Não acha? - a bruxa falou traçando seus dedos pelo rosto da mulher caída, sorrindo ao ouvir Dean lutando contra a força invisível que o mantinha preso. - Eu imaginei que seria prazeroso deixar ela morrer na sua frente e você não poder fazer nada... Mas, acho que vai ser ainda melhor quando você precisar fazer o que faz melhor, Winchester. Matar monstros. - a bruxa falou antes de se abaixar e sussurrar palavras no ouvido de Sn.
- NÃO! SN! - o Winchester gritou usando toda sua força para tentar sair dali, mas era em vão.

Dean viu a bruxa se afastar do corpo de Sn, a tempo da mulher começar a se contorcer e soltar um doloroso grito.

- SN! - Dean gritou em um tom de ódio, mas quem conhecia o homem, sabia que era uma preocupação disfarçada.
- Dean! - a voz de Sam chamou a atenção do loiro, que mesmo assim, não desviou a atenção de Sn, que continuava a se contorcer no chão, como se ela estivesse sendo possuída, mesmo que fosse impossível, afinal, ela tinha a tatuagem anti possessão.

O loiro ouviu o disparar de uma arma, e viu a bruxa caindo no chão, finalmente seu feitiço foi quebrado, e ele estava livre. Mas Sn não estava.

Dean correu até a mulher, afastando todas as madeiras e destroços de perto dela, com medo de se machucar enquanto se contorcia. Os gritos de dor de Sn faziam seu coração se partir, ver ela sofrendo daquela forma era seu pior pesadelo.

- SAMMY ME AJUDA! - Dean gritou vendo que o corpo de Sn continuava a se debater, agora de forma mais brusca e violenta, ao ponto dele não conseguir conter sozinho.
- O que aconteceu?! - Sam perguntou correndo ao lado de Dean, se colocando nos pés de Sn, segurando eles contra o chão, enquanto Dean apoiava a cabeça dela em seu colo, e segurava seus braços ao mesmo tempo.
- Eu não sei... A bruxa fez alguma coisa com ela! - Dean respondeu tentando conter seu pânico. - Você matou a bruxa, porque ela não para?! - ele perguntou ao ar, já que Sam também não poderia saber a resposta. - Vamos Kiddo... Volta pra mim... - suas mãos faziam carinhos no rosto da mulher, implorando para que ela reagisse. E como um milagre, Sn parou de se debater e gritar, ficando completamente imóvel de novo.
- Temos que levar ela pro bunker... - Sam falou já sabendo que aquilo era alguma forma de maldição, e ele precisava de seus livros e computador para saber reverter aquilo.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora