Klaus Mikaelson 2.2

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Sn ainda se acostumava em sua nova casa. Sua situação havia mudado drasticamente, antes, ele tinha sua própria casa, onde pagava seu aluguel trabalhando em algo que odioava, mas quem gosta de trabalhar não é? Ele precisava passar oito horas convivendo com seus colegas de trabalho, colegas das quais, não suporta. Tinha que fazer contas no mercado para ter certeza que iria conseguir pagar o que tinha que comer no mês, tinha que pensar mil vezes se poderia se dar o luxo de sair de casa, ir ao cinema ou algo assim. Agora... Tudo mudou. Claro, ele não fazia ideia sequer onde estava, mas isso não parecia ser algo muito importante... Ele sequer pensava muito nisso.

Ele não se lembra exatamente como foi parar ali, não se lembra do motivo de estar ali, mas só sabe que está. Mesmo as portas nunca estando trancadas, ele nunca saia. Então, tecnicamente, ele não estava preso... Certo? Ele só não queria sair.

E aparentemente, o dono de sua nova residência, apreciava muito isso. Klaus era quem ele ficava a maior parte de seu dia, algumas vezes, não fazendo absolutamente nada, somente um ao lado do outro, olhando para o jardim, ou vendo alguma coisa na televisão. Somente apreciando a paz dali.

Antes Sn se preocupava com as contas, agora, ele não tinha preocupação nenhuma. Klaus preparava suas refeições, mesmo que nunca comesse, ele ainda se sentava à mesa junto ao jovem, que apreciava a comida e o gesto. 

Antes Sn tinha que acordar cedo para ir trabalhar, agora, ele podia acordar tarde, com Klaus sentado na cadeira em frente a sua enorme cama.

Foi assustador nas primeiras vezes que aconteceu, mas algo dentro de sua mente, tinha certeza que ele não te machucaria.

Semanas naquela deliciosa rotina, Sn teve seu primeiro sonho. Ele não sabe dizer como exatamente começou, mas se lembra muito bem de tudo. Como eram as sensações, os toques que sentiu, a força que seus corpos se juntaram... Ele se lembrava de cada mísero detalhe. E quando acordava, Klaus o olhava sorrindo, com um certo brilho em seus olhos, parecendo que ele havia visto seu sonho.

As vezes pensava se aquele sonho era realmente um sonho... Afinal, sonhos são tão reais assim?

Depois da primeira vez que aconteceu, Sn teve cada vez mais sonhos com ele. Era sempre a mesma coisa, eles estavam num campo, apoiando numa árvore enorme, e por algum motivo, sabia que aquele campo era especial.

Uma noite, Sn acordou do sonho, sua respiração estava ofegante, seu corpo implorando para a libertação do prazer. Suas mãos entraram na sua calça do pijama, tentando trazer algum alívio para si, mas quando fez isso, sentiu os dedos de Klaus em seu rosto, forçando que girasse sua cabeça e encontrasse ele ali.

Antes que pudesse dizer algo, Klaus juntou seus lábios num beijo molhado e sensual, não ajudando nada seu corpo necessitado de atenção. O mais velho desceu sua mão pelo seu pijama, entrando em sua calça, e abraçando seu corpo. Sn sentiu a mão forte e incrível do homem trabalhar em seu músculo rígido e excitado, como Klaus parecia saber exatamente de como ele gostava, do movimentos que faziam ele ver as estrelas. Não demorou muito para que Sn gozasse na mão do homem, para só então, abrir o olhos de novo, e perceber que havia sonhado aquilo.

Klaus sabia exatamente o que estava fazendo com Sn, a pequena e deliciosa tortura, como a mente fraca e humana do jovem, que  não podia lutar contra suas manipulações, ou contra sua invasão de seus sonhos. O híbrido sabia exatamente o que fez quando levou o jovem para longe da cidade, quando o manipulou para não se lembrar da noite que se conheceram, quando todas as noites, Klaus invadia sua cama para ter um gostinho, sempre deixando a sensação de "quero mais" quando acabasse. O híbrido sabia exatamente que Sn estava lentamente se sucumbindo ao desejo por ele, e como ele queria isso. Mas, apesar de ter esse poder, ele iria deixar que o jovem tomassem a iniciativa. Afinal, ele era um monstro, mas não esse tipo de monstro.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora