Carlos (descendentes)

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Carlos nunca teve um cachorro, afinal, sua mãe era a Cruella... Sua família não tinha um bom histórico com cachorros. Ele sempre acreditou que cachorros eram animais raivosos, que iriam te fazer mal a todo custo. Mas agora, ele via que isso não era a verdade, Carlos adotou o mascote da escola como seu próprio mascote, Dude, um adorável cachorro de porte médio-pequeno, com pelos caramelos e totalmente bagunçados. Dude foi um cachorro muito bem comportado, ao menos, nos olhos de Carlos.

- CARLOS! - Jay gritou segurando Dude que ainda mastigava um tecido que parecia ser bem caro para estar no alcance do cachorro. - SEU CACHORRO INVADIU O ATELIER DA EVIE, DE NOVO!
- Oh não... O que você fez?! - Carlos perguntou pegando o cachorro em seu colo, tirando o tecido da boca do animal que soltou uma pequena risada.
- Ela tentou esconder! Mas eu achei! - Dude falou como se estivesse orgulhoso.
- Cara... Se eu fosse você, tiraria Dude daqui antes que Evie volte pra casa... Se não, Dude vai virar um cachecol que ela vai usar no desfile de inverno de Auradon... - Jay falou segurando a risada com a situação.

Não era a primeira vez que Dude fazia aquilo. Desde que saíram da escola, e se mudaram para aquela grande casa, Dude ficava mais e mais atrevido, sem contar, que suas falas sempre verdadeiras demais já os colocou em encrenca algumas vezes... Digamos que alguns dos sete anões não gostam de ter suas características ditas em voz alta... Ou zombadas pelo cachorro.

Carlos já havia feito de tudo, gastado a energia do cachorro até que Dude implorasse para ser carregado de volta pra casa, somente para ter sua bateria recarregada rápido demais... Destruindo o sofá inteiro em vinte minutos. Já havia pedido pra Mal um feitiço para fazer o cachorro se comportar, mas não teve muito efeito.

Dude já tinha frequentado aulas de obediência, mas reprovado em todas elas. E segundo Ben, tinha sido expulso da escola de adestração pouco antes de Carlos o adotar.

- Colé cara! Devolve meu petisco! - Dude pediu assim que Carlos o colocou no chão, o pedaço de pano mastigado sendo guardado, longe do alcance de Dude. - Não adianta esconder! Eu achei uma vez! Vou achar de novo!
- Você precisa parar com isso! - Carlos falou bravo com o cachorro, ouvindo Jay segurar o riso. - Vai pro canto! De castigo, Dude!
- AARGH! - o cachorro reclamou mas mesmo assim, foi para o canto. Carlos suspirou passando suas mãos em seu rosto, Jay olhando para o cachorro no canto do castigo com um riso preso em seus lábios, riso na qual, morreu assim que ouviu Evie entrar na casa, conversando com Doug sobre novos trabalhos.
-... Precisamos comprar mais tule azul para o vestido da Lonnie... Quem sabe podemos usar aqueles importados com as estampas... Por que Dude está no canto do castigo? - Evie perguntou olhando para Carlos, e o olhar de assustado que ele tinha foi suficiente para ela entender. - Ah não! - ela falou passando pelos meninos e correndo para seu ateliê. - DUDE!!!
- Se fosse vocês, corria... Corria muito. - Doug falou olhando para Carlos e Jay, que fizeram exame isso, correndo para fora da casa.

Naquela noite, Carlos dormiu com olhos abertos, com medo do que Evie poderia fazer. Dude roncava alto nos pés de sua cama, impedindo que ele pegasse no sono de qualquer forma.

Carlos sabia que não podia continuar assim, Dude tinha que aprender a se comportar. Mas as escolas de Adestramento não funcionavam, afinal, elas não eram para um cachorro que falava.

Ele pegou seu celular, abrindo a ala de pesquisas e digitando: o que fazer com meu cachorro mágico? Como resposta, recebeu um anúncio de uma escola para animais extraordinários. Carlos achou ser bobagem, até ler sobre o que se tratava.

Era realmente uma escola de adestramento, mas para animais extraordinários, ou também conhecidos por serem os companheiros das princesas de Auradon. Carlos viu a lista dos "alunos já formados" da escola: Raja, o tigre da princesa Jasmine; Irmãozinho, o cachorro da Mulan; Meeko, o guaxinim de Pocahontas; até mesmo, Linguado e Sebastião, da princesa dos mares, Ariel.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora