IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE III

Bucky Barnes 45.2

(a primeira parte está no primeiro livro!)

Seu dia no trabalho havia sido longo e exaustivo. Daqueles que olhava para o relógio à cada dois segundos, querendo que acabasse logo seu expediente. Seu patrão, um belo de um babaca, havia mandado refazer seu relatório dizendo que apenas não estava bom o suficiente, e claro que ele fez isso nos últimos cinco minutos de seu expediente, ao menos, havia se vingado, colocando detalhes o suficiente para que o número de páginas chegasse aos dois dígitos, detalhes que, sendo sincera, não fariam a minina diferença, apenas como uma pequena vingança sabendo que ele teria que ler tudo aquilo.

Quando finalmente chegou em sua casa, foi imediatamente para seu banho, querendo nada mais do que tirar aquelas roupas de trabalho e colocar seu roupão quentinho e fofinho, a vantagem de se morar sozinha, era não precisar se preocupar em colocar roupas imediatamente após o banho, podendo aproveitar a brisa fria e refrescante da noite em sua pele, que agradecia por poder respirar um pouco.

Após seu banho, se dirigiu à cozinha, sabendo muito bem que tinha uma deliciosa sobra de sua janta de ontem lhe esperando.

Entretanto, algo em sua janela chamou sua atenção, seus olhos viram perifericamente a luz fraca e alaranjada de seu vizinho do outro lado, sabia que era errado bisbilhotar a vida alheia, mas... Não podia deixar de fazer quando seu vizinho, ridiculamente gostoso, andava pelo seu apartamento somente de calça moletom de cós baixo... Muito baixo.

Ele não estava fazendo nada anormal, apenas cozinhando em sua cozinha. Sn podia ver o homem girar a faca entre os dedos antes de continuar a cortar os legumes, podia ver sua cabeça, com seu belo e longo cabelo preso num coque meio solto, balançando de um lado para o outro como se ouvisse uma bela música. Ela podia passar dias olhando para ele, imaginando o que ele faria de janta, pensando se algum dia, ela teria a chance de estar ali, dançando com ele na cozinha enquanto cozinhavam juntos.

Sn viu ele virar de costas para a janela, andando a fundo dentro de sua cozinha, forçando ela a andar para mais perto da janela, tentando ver mais da casa dele, procurando o homem belo de novo, não querendo perdê-lo de vista.

Ela sorriu involuntariamente vendo seu vizinho reaparecer na cozinha de novo, pegando os vegetais cortados de sua tábua e jogando eles na panela. Sn não podia deixar de pensar o quão sexy aquele homem divino era. Seus músculos perfeitos, criando sombras com a luz fraca, aquela mão metálica que Sn já imaginou diversas vezes quando estava sozinha no quarto. Aqueles belos olhos azuis que a fazia derreter no mesmo lugar toda vez que eles se encontravam no corredor. Aquela voz grossa e maravilhosa, que Sn sonhava em ouvir ao pé de seu ouvido...

Se ela gostava do vizinho? Era óbvio. Quem não iria se apaixonar por Bucky? Com aquele charme irresistível, com aqueles olhos adoráveis cheios de sentimentos... E claro, sua adorável gata, na qual, teve a oportunidade de conhecer uma única vez, quando ela fugiu pela porta de Bucky, parando bem na sua, forçando os dois a conversarem. Naquele dia, nunca amou tanto uma gata como amava Alpine.

Sn rapidamente esquentou suas sobras, preferindo comer em frente a janela, imaginando que estava comendo a deliciosa comida de Bucky, ao lado dele.

Horas passaram, Sn acompanhou Bucky durante toda a janta, e depois, o acompanhou para a sala de estar do Sargento, que batia exatamente com a sua, afinal, seus apartamentos era espelhados, um de frente ao outro, agradecendo ao arquiteto que planejou assim.

Ela viu ele se sentar em seu sofá, ligando a televisão em algo aleatório, encostando sua cadeira na janela para tentar ver melhor. Alguns longos e calmos minutos se passaram, Sn não tirava os olhos de Bucky, se apoiando até mesmo em sua própria janela pra tentar ficar mais próxima do homem, que não parecia notar sua presença de jeito algum.