Com o celular de Sn quebrado, impossibilitando das ligações de Steve continuarem de novo e de novo, entretanto, isso não impedia o loiro de ligar de novo e de novo, mesmo que somente ouvisse a voz eletrônica da caixa postal alertando que o número de Sn não estava mais disponível.
Não era para ela descobrir daquela forma. Não era para Sn ir para casa e ver como tudo mudou.
Steve sentia a culpa, mas ele deveria sentir? Quer dizer, ele seguiu em frente. Era o que todos faziam. Ele não deveria ter parado sua vida por causa do que aconteceu. Ele tinha que seguir em frente. Era o que Natasha dizia. Era o que ele fez.
Ele fez o certo.
Certo?
Enquanto Steve tentava ligar para Sn de novo e de novo, o celular de Bucky começou a tocar, o nome da tela era de Sam e não Steve. Bucky já estava acordado há um tempo, ele não sabe sequer se chegou a pegar no sono, a situação era tensa demais para que ele conseguisse fechar seus olhos por muito tempo. Voltar dos mortos, não só uma, mas duas vezes em sua vida era algo que tirava o sono de qualquer um.
Ele tentou ignorar o quanto fosse possível o som irritante de seu celular, mas por medo de Sn acordar, decidiu atender. Ele sutilmente saiu da cama colocando o travesseiro em seu lugar, para Sn continuar abraçada com algo enquanto ele ouvia o que Sam iria dizer.
- Bucky? Achou ela?! - a voz de Sam era preocupada, Bucky não sabia se Steve ouvia a ligação ou não, e também não sabia se Sn iria querer que Steve soubesse onde ela estava.
- Está sozinho? - Bucky perguntou então.
- Que pergunta é essa?! Sim, estou sozinho. Acabei de chegar em casa e... E tô limpando a geladeira. Sabe se iorgure vencido há cinco anos conta como risco radioativo?! - Sam respondeu deixando que Bucky ouvisse o som de sua ânsia antes do barulho da sacola plástica sendo esmagada por algo viscoso o suficiente que até mesmo Bucky teve nojo.
- Eu encontrei ela. Ela andou para fora da cidade e estamos num hotel de beira de estrada... - explicou.
- E como ela está?
- Como todos nós. Só que pior. Ela virou pó e voltou cinco anos depois, somente para descobrir que tudo o que tinha não existe mais. - Bucky explicou falando o mais baixo possível, andando até a janela do pequeno quarto de hotel e checando se não haviam ninguém do lado de fora.
- Ao menos eu ainda tenho uma casa... Vocês estão num hotel? Não querem vir para cá? Olha, minha casa por estar fedendo a iorgure vencido, mas tenho quase certeza que ainda é melhor do que um quarto de hotel barato. - ele sugeriu e Bucky realmente achou que seria uma boa ideia. Mas e Steve?
- Eu não sei se Sn vai querer. Ela não quer falar com Steve
- Eu também não iria querer falar com ele se fosse Sn... Se decidirem vir para cá, eu não vou dizer a ninguém que estão aqui. Steve só visitou minha casa uma úncia vez, duvido que ele sequer lembre onde eu moro. - Sam respondeu parecendo fazer um esforço antes de suspirar e relaxar. - Se vierem para cá, eu posso fazer o ensopadão da minha mãe, garanto que não há dor que resista ao ensopadão. Nem mesmo a dor do coração partido.
- Eu vou ver o que ela acha disso.... Obrigado, Sam. - Bucky falou prestes a desligar o celular quando Sam perguntou:
- E como você está? Com toda essa situação? - sua voz era pretenciosa, como se ele estivesse tentando tirar os segredos de Bucky.
- Eu estou da mesma forma que qualquer um agora. Desapareci e voltei a vida, acho que ainda estou atordoado
- Não é sobre isso que estou falando, Bucky.
- Sam...
- Qual é... Até mesmo quando eles estavam juntos você olhava para Sn como se ela fosse a única no mundo, uma jóia rara que você tinha o dever de proteger. Eu só quero saber como você está... Com Steve seguindo em frente e ter a chance de ter Sn pra si. - Bucky odiava como Sam estava completamente certo. Mas não importava o que ele sentia agora, não importava que seu subconsciente gritava em uma felicidade culposa por ter uma mísera chance de ter Sn somente para ele.
- Não importa como eu estou. Ela definitivamente não está bem o suficiente para sequer pensar nisso agora, e eu que não vou forçar nada. Eu esperei dois... Sete anos, posso esperar uma década se for o que preciso, ou até mais. Eu só quero que ela fique bem... E nem ouse a comentar mais sobre isso. Esse assunto morre entre nós. - Bucky falou quase num tom de ameaça, ouvindo a confirmação de Sam, seguido de sua despedida.
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IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE III
FanfictionContinuação do primeiro, segundo e terceiro livro! Esse livro se trata de fanfics escritas por mim sobre diversos personagens. Tais histórias podem conter conteúdos adultos. Histórias com gatilhos mais pesados serão advertidas no começo no capítulo...