Finnick Odair 2

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- FINNICK!!! - o homem imediatamente se virou ao ouvir a voz tão conhecida por ele, Sn.

Eles haviam acabado de chegar no Distrito 13, Finnick estava sendo levado por alguns homens para mais afundo do novo lugar, ele estava consciente, mas fraco e cansado, seus ouvidos ainda tinham o maldito zunido da explosão da arena, suas costelas doíam e seu corpo tremia, provavelmente, o choque.

- FINNICK! - ela gritou de novo, ele podia ver entre sua visão borrada, a imagem dela passando por entre oficiais, tentando chegar até ele. - Finnick! - Sn gritou de novo, ele sabia que ela estava chorando somente pelo tom de sua voz.
- Sn... - ele murmurou fraco, lutando para conseguir fazer sua voz sair. Finnick tentou extender sua mão na direção dela, mas foi impedindo de toca-la antes mesmo que tivesse chances. Seus olhos não podiam crer em quem via, sua doce Sn estava bem ali, tão perto que ele podia ver as lágrimas de seus olhos, antes claro, se uma agulha ser enfiada em seu pescoço e seu corpo apagar.
- FINNICK! - ela gritou de novo, antes de ver o homem passando pelas portas da ala médica, e sua entrada ser barrada pelos oficiais.

Ela ficou aguardando do lado de fora daquele lugar, sentada no chão frio de concreto, enquanto esperava por algo acontecer. A cada movimento que fazia, os oficiais a olhavam, preparados para deter sua entrada de novo e de novo.

Sn se sentou no chão frio, já que eles não podiam deixa-la entrar, ela decidiu que não iria sair, não até ver seu Finnick de novo.

Horas se passaram ali, seu corpo cansado dos trabalhos que fazia ali dentro, lentamente foi se desligando, e seus olhos se fechando num sono dolorido pelo chão frio.

- senhorita Sn? - seus olhos se abriram imediatamente, seu corpo se ergueu do concreto frio, esperando pelo o que a mulher com roupas brancas e limpas iria te falar. - ele pediu para ver você. Finnick pediu para ver você. - ela falou e antes mesmo de agradecer pela informação, seu corpo correu em direção as portas, passando pelos guardas e correndo na ala médica atrás de Finnick.
- Finnick... - ela suspirou em alívio assim que viu ele ali.

Finnick estava sentado na cama, seu corpo coberto pela camisola hospitalar, seus cabelos ondulados e dourados caiam em seu rosto inclinado pra frente, seus braços fortes apoiando seu corpo no colchão fino da maca. O homem ergueu seu rosto assim que ouviu a voz da mulher, se levantando do colchão e correndo em direção a ela, abraçando seu corpo com toda sua força, ignorando suas costelas doloridas.

- Sn... - ele falou em alívio de ve-la viva. Afinal, depois que foi levado para a Capital novamente, Finnick sequer sabia o que tinha acontecido com ela, sua mente sempre pensava o pior, ainda mais, depois do que ouviu os Tordos gritarem dentro da arena.
- Finnick... - ela respondeu em mesmo tom, passando seus braços ao redor dele, o puxando ainda mais para dentro do abraço.

A última vez que viu ele, sequer teve tempo de se despedir, a Capital vez questão disso, arrastando ele para dentro daquele trem sem ao menos a chance de dizer o adeus que eles queriam.

Finnick afastou o abraço somente para juntar seus lábios num beijo mais do que necessário. Ele sentia o gosto das lágrimas dela em sua língua, sentia o desespero dela por ele, o carinho, o amor transmitido por um simples gesto.

- como veio parar aqui? - ele perguntou colocando suas mãos no rosto dela, seus olhos procurando por qualquer sinal de ferimento ou machucado. Mas nada, sua Sn estava em perfeito estado, da mesma forma que ele a viu pela última vez.
- depois que você foi levado... - Sn começou a falar, colocando suas mãos sobre as dele, usando seus polegares para fazer um delicado carinho. - eles apareceram, Boggs me trouxe aqui, junto com alguns outros refugiados... Antes da Capital começar a nos atacar... Eles... Eles mataram todos... - ela falou com lágrimas caindo de seus olhos, lágrimas das quais, Finnick limpou, antes de beijar seu rosto de novo e de novo.
- Boggs? - ele perguntou num tom levemente enciumado, era ridículo ele ter ciúmes naquela situação, mas ele ainda era Finnick, e ele tinha um extremo apelo pelo o que era seu.
- ele é o general daqui... Ou algo assim. - Sn respondeu conhecendo o tom de seu amado, e só conseguindo sorrir pelo tom de Finnick. - ele é meio assustador... - ela comentou vendo um pequeno sorriso brotar no rosto de Finnick. - eu vi o que aconteceu... Você... Você está bem? - ela perguntou se sentindo um pouco ridícula com sua pergunta. Afinal, ele estava na arena há poucas horas atrás, ele voou com a explosão, obviamente ele não estava bem. - deveria se sentar... O que os médicos disseram? Eu vou chamar eles e...
- não... Não vai... - Finnick falou puxando ela para mais um abraço. - eu estou bem. Agora que estou com você de novo. - ele complementou, deixando um beijo nos cabelos dela.
- eu não vou pra lugar nenhum... - ela respondeu retribuindo o abraço.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora