Klaus Mikaelson 1.2

1.1K 24 2
                                    

Klaus segurou Sn até sentir seu corpo adormecer no dele. O híbrido não disfarçou nem um pouco quando desceu seu rosto para os cabelos de seu amado, respirando fundo aquele cheiro delicioso de sua pele. Klaus sentiu seu peito vibrar e seu estômago rosnar com o aroma de Sn.

Mas ele tinha outros planos para saciar sua fome, e com certeza, não envolvia Sn. Klaus nunca chegou perto de colocar suas presas no belo pescoço de Sn, mesmo quando ele permitia, sabendo a sede avassaladora de um vampiro, e sem contar, a impulsividade de seu lado lobisomem. Entretanto, o híbrido nunca, jamais, se alimentava dele. Seu medo de não conseguir parar, o medo do frenesi que iria sentir assim que o sangue de Sn tocasse sua língua era imenso. Klaus não colocaria a vida de Sn em risco, nunca.

Ele então, se ergueu com Sn em seu colo, andando cuidadosamente pelo apartamento do humano, e o colocando em seu próprio quarto. Klaus puxou as coberta de Sn sobre o corpo dele, garantindo que seu humano ficaria quentinho durante a madrugada fria de Nova Orleans.

Klaus se aproximou da cabeça de Sn novamente, deixando um longo e cuidadoso beijo em sua testa, usando uma de suas mãos para acariciar sua bochecha, ouvindo Sn suspirar pesado em seu sono.

O híbrido então, saiu do apartamento rápido, indo fazer exatamente o que havia prometido pra Sn. Afinal, ele iria cuidar do que era dele.

Sn acordou pouco tempo depois, se sentindo incomodado por suas roupas, afinal, ele não havia se trocado. O homem sorriu vendo que Klaus tinha levado ele para seu quarto, garantindo que ele ficasse aquecido nas cobertas antes dele sair.

Sn era jovem, mas não estúpido. Klaus só saia daquela forma por dois motivos: fome e raiva. E Sn sabia exatamente o que acontecia quando Klaus sumia.

Entretanto, isso nunca incomodou ele. O fato de Klaus matar para sobreviver, nunca incomodou Sn. E talvez, somente talvez, isso excitava o jovem. Pensar que seu companheiro era alguém tão poderoso, que poderia devastar a cidade num único minuto, talvez até menos. Ele sabia que deveria se incomodar, deveria fugir do híbrido... Mas, Sn não queria de forma alguma.

Nos braços de Klaus era onde Sn se encontrava. Era ali, com aquele ser místico que Sn se via seguro, se via amado de forma tão intensa e deliciosa, que só pensou ser possível em contos de fadas.

Entretanto, Sn não via Klaus como seu cavalheiro branco, um ser bondoso e carinhoso com qualquer um. Não. Klaus era o impiedoso rei, aquele que todos temiam, e imploravam por piedade quando irritavam seu rei, e Sn era seu cavalheiro, aquele que recebia a adoração de seu rei, que recebia o carinho que ninguém jamais receberia. E Sn amava isso.

Sn respirou fundo, se levantando da cama, e indo em direção ao seu banheiro. O jovem ligou sua banheira, deixando que a água quente enchesse a cerâmica delicada de seu banheiro, enquanto ele tirava suas roupas. Quando finalmente a banheira estava com água suficiente, Sn imergiu seu corpo ali, apreciando a forma que a água quente acalmava seu corpo, fazendo seus olhos se fecharem para aproveitar a deliciosa sensação.

O jovem aproveitava o silêncio, quando ouviu o movimento repentino da água, e por fim, sentiu seu corpo ser apoiado em algo diferente da cerâmica da banheira, algo diferente, e ao mesmo tempo, perfeitamente familiar. Sn sorriu ainda de olhos fechados, sentindo os braços de Klaus abraçar seu corpo, impedindo que saísse daquela deliciosa prisão.

- achei que iria dormir o resto da noite, meu pequeno... - Klaus falou usando um apelido que fazia seu corpo se arrepiar. Klaus sabia disso, ele podia ouvir seu coração errar as batidas por uma simples fala. O híbrido desceu sua boca pelo pescoço do jovem, que apenas mordeu sua própria boca, inclinando a cabeça para o lado oposto, deixando que Klaus tivesse o acesso que ele queria.
- não podia dormir sem você me segurando... - Sn falou sincero, sentindo o sorriso de Klaus em sua pele.
- eu tinha que resolver algumas coisas... Cuidar de algumas pessoas... - Klaus respondeu.
- e como foi? - Sn perguntou mesmo sabendo exatamente como tinha ido.
- seus amigos não vai mais te incomodar, meu pequeno... - Klaus respondeu simples, mas Sn entendeu perfeitamente o que ele disse.

O jovem virou seu rosto para poder ver os mais maravilhosos olhos observando sua reação. Klaus podia ouvir seu coração bater rápido, mas sua feição, não era de medo ou repulsa, nunca era.

Ao invés, Sn apenas sorriu fraco, girando seu corpo na banheira, e ficando frente a frente com o híbrido. Sn colocou suas mãos nas bochechas de Klaus, aproximando seus lábios com um delicado beijo.

Entretanto, a impulsividade de Klaus impediu que ele se afastasse, aprofundando seu beijo mais e mais, forçando que Sn o empurrasse para que o jovem pudesse respirar. Mas isso não parou Klaus, ele continuou com os beijos, com as leves mordidas e chupões em sua pele, marcando seu pescoço, ombros, e peitoral. Sn sentia as mãos de Klaus se movendo em suas costas, descenso pelo seu corpo, apertando sua bunda, forçando que seu quadril se movesse contra o dele, suas partes mais íntimas se tocando debaixo da água. Sn não conteu o gemido em sua garganta, sentindo o corpo duro de Klaus contra o seu, a deliciosa sensação de sua pele quente, molhada, não somente pela água da banheira, mas também, pelo seu próprio tesão.

Sn passou suas mãos pelos cabelos de Klaus, implorando que o híbrido olhasse para ele, o que ele fez. Klaus sorriu voltando a beijar os lábios de Sn, forçando sua língua contra a do homem, que apenas tremeu em ansiedade de sentir Klaus em si.

O jovem não precisou pedir, ou implorar, por mais que Klaus gostasse muito quando ele fazia Sn implorar. Mas naquela noite, o híbrido queria que Sn tivesse tudo o que merecia, todo seu carinho, todo seu amor.

Klaus ergueu o corpo de Sn o suficiente para que seu pênis tocasse na entrada apertada de Sn, o jovem gemeu apenas com o contato da cabeça de Klaus, com seu corpo. O híbrido sorriu em meio ao beijo, empurrando seu corpo para dentro de Sn, deixando que entrasse da forma mais cuidadosa possível, permitindo que Sn controlasse aquele momento, deixando que o jovem se permitisse descer sobre o corpo de Klaus. E quando fez, nenhum deles poupou seus gemidos.

O híbrido sentiu Sn se jogar em seu corpo, sentiu os braços dele puxarem ele para mais perto ainda, prendendo Klaus num delicioso abraço. Seus lábios voltando a se devorar imediatamente, enquanto as mãos de Klaus, começavam a movimentar com cuidado seu corpo.

Nenhum dos dois se importava com a água caindo para fora da banheira, molhando seu banheiro por completo. Tornando tudo uma tremenda bagunça.

Eles apenas queriam sentir um ao outro, queriam ter aquela deliciosa sensação em seus corpos.

Sn sentia Klaus tocar naquele seu exato ponto, que fazia seu próprio membro pulsar, enquanto Klaus sentia o corpo apertado de Sn o abraçar com força, amuma deliciosa e incrível sensação que nada jamais se comparava.

Klaus levou uma de suas mãos para o membro de Sn, massageando ele da exata forma que sabia que  Sn amava.

Klaus engoliu o gemido de Sn, forçando seu corpo ainda mais contra o dele, entrando e saindo dali seguindo aquela deliciosa sensação, sabendo que Sn sentia exatamente o mesmo.

O jovem gemeu alto jorrando seu orgasmo sob a água da banheira, sentindo Klaus se desmanchar em seu corpo, logo em seguida.

Sn deixou sua cabeça cair sobre o ombro de Klaus enquanto retomava seu fôlego. Ele sentia o híbrido deixar carícias em sua pele, beijos e carinhos delicados em todos os lugares que conseguia sentir. O jovem fechou seus olhos novamente, aproveitando aquele delicioso momento com quem amava.

Quando Sn abriu seus olhos de novo, seu corpo estava seco, deitado em meio as cobertas, dois grandes braços ao seu redor, mantendo ele bem seguro junto ao híbrido. Sn se aconchegou mais ali, ouvindo a risada de Klaus, antes de sentir os beijos dele em sua pele.

- volte a dormi, pequeno... Ainda é tarde... - ele falou em sua orelha, deixando um beijo delicado em seu pescoço, ouvindo seu coração se acalmando, e o sono voltando para seu corpo, sabendo que estava seguro nos braços de seu amado.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora