Bucky Barnes 115

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(tive que reposrar pois o Wattpad bugou a história toda🤡)

O sol mal havia saído do horizonte, mas Bucky já estava na cozinha, tomando seu café preto puro e forte, sendo o delicioso gosto amargo agradando seu paladar. Ele ouviu os passos de Steve antes mesmo de vê-lo, aqueles tênis de corrida faziam um barulho horrível no chão do complexo.

- Bom dia Bucky! Quer ir correr comigo e com Sam? - Steve perguntou assim que entrou na cozinha, seus passos rápidos até a geladeira para pegar seu suco de todas as manhãs.
- Nope. - Bucky respondeu num suspiro e um balançar de cabeça. O sargento se levantou de seu banquinho, andando até a pia e colocando sua xícara vazia ali, antes de se virar e apoiar seu corpo no balcão, observando a entrada da cozinha como quem esperava algo.
Era uma manhã calma, a maioria dos Vingadores ainda estavam dormindo, somente Steve, Sam, Bucky e Sn tinham o hábito de acordar junto com o nascer do sol. Claro, por motivos diferentes. Steve e Sam gostavam de correr assim que o sol nascesse, Bucky não conseguia dormir por muito tempo, e Sn acordava cedo para verificar suas amostras no laboratório.
- BARNES! - o grito de Sn ecoou no complexo inteiro, os pássaros nas árvores pertos fugiram, e quem estava prestes a sair do quarto, imediatamente recuou. Bucky imediatamente sorriu de forma orgulhosa e maléfica. Ele cruzou seus braços, somente esperando a mulher aparecer.
- O que você fez agora? - Steve perguntou já conhecendo muito bem o amigo. Ele sabia da rivalidade dos dois, e já havia perdido as contas de quantas vezes precisou separá-los, afinal, ele era quem sempre tinha que fazer isso. Como se pudesse prever o futuro, Steve largou seu suco e ficou na espera, sabendo que iria ter que intervir em algum momento.
-  Só fiz o que ela mereceu. - Bucky respondeu com um tom orgulhoso, vendo Sn aparecer na cozinha com o puro olhar de ódio. - Bom dia, boneca! Alguma coisa errada? - ele perguntou num tom de inocente totalmente falso. Steve suspirou passando a mão em seus cabelos, sabendo que seria uma manhã daquelas.
- VOCÊ VAI PAGAR! - Sn falou andando rápido na direção de Bucky, que teve sorte de Steve pensar rápido, passando seu braço ao redor de Sn e a impedindo que batesse nele. - SEU DESGRAÇADO! VOCÊ ACHA ISSO ENGRAÇADO?! - ela gritou entre os dentes, se debatendo tentando se livrar do aperto de Steve, que a impedia de bater nele. Bucky ria mantendo sua postura orgulhosa.
- Bom uou! É uma daquelas manhãs né? - Sam falou entrando na cozinha, vendo Steve segurando Sn, que não parava de tentar dar tapas e socos em Bucky, que olhava para ela rindo.
- ELE FUDEU COM MINHAS AMOSTRAS! - Sn gritou tentando explicar o motivo de sua raiva.
- Como? - Sam perguntou mesmo que sentia que não deveria ter feito isso.
- Eu só dei o troco, Sn. Você mereceu. - Bucky retrucou com a voz orgulhosa.
- COMO É?! - perguntou não podendo acreditar na resposta dele. Sn tentou esticar seu braço para bater na cara de Bucky e tirar aquele sorriso bastardo de seus lábios, mas Steve a ergueu do chão dando um passo para trás, era como se ele tentasse segurar um cão raivoso.
- Você colocou pulgas no meu colchão! - Bucky acusou e Sn riu aceitando a culpa.
- Por que você colocou pulgas no colchão dele? - Sam questionou mesmo recebendo olhares de Steve para que ele parasse de falar.
- Porque esse babaca furou os pneus da minha moto! - ela respondeu. Seu rosto já estava ficando vermelho de raiva. Steve estava surpreso com tanta força que ela fazia para tentar acertar Bucky.
- Como você sabe que foi
- Fui eu. Eu deixei um bilhete. - Bucky respondeu no mesmo tom orgulhoso.
- Cara... Por quê?! - Sam perguntou num tom de indignação, ignorando Steve pedindo para que ele não continuasse. Sam sabia da rivalidade deles, afinal, já acordou diversas vezes com as discussões dos dois, mas nunca pensou que as coisas estivessem tão ruins assim. Ele jamais viu Sn com toda aquela raiva antes.
- PORQUE ELA CHAMOU CLARISSE DE PUTA! - Bucky respondeu erguendo sua voz, olhando para Sn com certa raiva. Ele não sentia pelos sentimentos da Clarisse, até onde ele sabia, ela poderia realmente ser uma prostituta, afinal, ele ficou com ela por apenas uma noite, mal conhecia a mulher, ela foi apenas uma diversão, uma forma dele se distrair nas noites sem sono.
- Quem é Clari- Sam foi cortado novamente.
- PORQUE ELA ERA UMA PUTA! ELA MANDOU A CONTA PARA TONY, SEU ESCROTO! - Sn retrucou gritando mais alto ainda. - E quem sabe, você não pegou pulgas dela?! Sabe-se aonde mais ela andou, se ela aceita dormir com você, obviamente ela não tem um bom gosto. - ela riu vendo Bucky claramente se ofender.
- HEY! - Bucky falou dando um passo a frente, mas foi impedido por Sam, que colocou a mão no meio de seu peitoral, não deixando que ele chegasse perto da mulher.
- Bucky, o que você fez com as amostras dela? Exatamente? - Sam perguntou mesmo com Steve o implorando para ficar quieto.
- ELE FUDEU ELAS! SÃO INÚTEIS AGORA! ESTÃO DANIFICADAS! CONTAMINADAS! - Sn respondeu por ele, se esticando tentando ainda, bater no soldado, mas Steve continuava a segura-la.
- E EU FARIA TUDO DE NOVO! - Bucky falou com orgulho, arrancando a mão de Sam de seu peitoral, somente para o amigo colocar ela ali de novo.
- Espera... As amostras que você tinha sobre objetos contaminados com a energia do Tesseract? - Sam questionou vendo Sn balançar com a cabeça. - CARA! - ele falou não acreditando nas atitudes do amigo, que apenas riu. Sam sabia o que Sn estava pesquisando com aquelas amostras, e sabe o quanto foi difícil conseguir elas, os diversos acordos entre dezenas de países somente para ela ter a posse de algo que foi contaminado com a energia poderosa da joia do espaço. Tudo isso, apenas para que a humanidade pudesse entender melhor o universo w quem sabe, si mesmos.
- VOCÊ SABE O QUE PODERIA TER ACONTECIDO?! OU FRITARAM TANTO SEU CÉREBRO QUE NÃO CONSEGUE MAIS PENSAR?! - Sn gritou. Afinal, tudo ali estava contaminado com altas doses de uma joia do espaço, qualquer deslize poderia abrir uma fenda temporal, ou criar um buraco negro.
- Uma manhã daquelas? - a voz de Natasha chamou a atenção de Steve e Sam.
- Com certeza... Quer dar uma mão? - Steve falou implorando que a ruiva se intrometer.
- Eu vou voltar pro quarto. - ela falou ao invés, pegando o suco que Steve tinha separado, e voltando para seu próprio quarto.
- SEU IMBECIL! PODERIA TER MATADO TODOS NÓS!
- EU SOU IMBECIL?!
- E APARENTEMENTE SURDO! - Sn gritou mais uma vez. Sua voz já estava ficando rouca, e seus braços e pernas já cansavam de tanto se debater.
- CHEGA! - Steve falou girando seu corpo e colocando Sn no chão. Ele precisou pegar ela de novo, já que ela tentou dar a volta dele para bater em Bucky. - Sn! Se Bucky causou dano nas amostras, isso não significa que elas estão instáveis?! - ele perguntou trazendo a mente de Sn de volta ao foco, e tirando da atenção de Bucky.
- Sim. - respondeu ofegante, suas mãos arrumando seus cabelos enquanto sua mente se focava nas amostras no laboratório. Seu trabalho perdido por culpa de Bucky.
- E o que pode acontecer se elas estão instáveis?! - Steve perguntou mesmo sabendo a resposta.
- Eu tenho que voltar para o laboratório! - ela falou se virando e correndo para o laboratório, saindo da cozinha.
- Bucky... Você tem noção do que poderia ter feito? - ele falou, agora se virando para o amigo, que revirou os olhos antes de sair da cozinha também. - Eu tô velho demais para lidar com eles. - suspirou andando em direção a máquina de café, se servindo de uma xícara generosa.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora