Bucky Barnes 71.3

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- STEVEN GRANT ROGERS SE EU TE PEGAR EU JURO POR DEUS QUE VAI SER CAIXÃO FECHADO! VOCÊ ME OUVIU?! CAIXÃO FECHADO! - Sn gritou com seu telefone, sua televisão estava ligada, mas no mudo, a repórter falava sobre a volta das pessoas que desapareceram cinco anos atrás, além da explosão no complexo dos vingadores, explosão que foi causada pela invasão de uma nave alienígena. E Sn sabia exatamente o que tinha acontecido. Eles tinham conseguido trazer todos de volta, e Thanos não parecia muito feliz com esse fato.
- A caixa postal desse aparelho está cheia. Por favor, tentei mais tarde.
- Esse desgraçado! - gritou contra seu celular antes de joga-lo contra seu sofá. - Como ele pôde fazer isso?! Me deixar de fora?! Quem ele pensa que é?! - falou consigo mesma. Ela não conseguia entender o motivo de Steve ter feito aquilo. Por que ele deixou ela de fora? Por que ele não a chamou? Claro, em Wakanda ela tinha se ferido, mas ela já estava recuperada, afinal, aquilo foi há cinco anos atrás.

Steve não respondeu suas ligações, ela somente sabia que ele estava vivo graças a Natasha, que respondeu suas diversas ligações assim que saiu da batalha.

Ela respondeu que o celular de Steve havia sido danificado na explosão do complexo. O que era uma mentira descarada. Ao menos, Natasha lhe contou exatamente o que tinha acontecido. Como todos se juntaram e como conseguiram trazer as jóias do infinito atravéz de "assaltos no tempo", nome dado por Scott, Sn se lembra dele, aquele homem que podia mudar de tamanho.

Em todas as ligações com Natasha, Sn sentia que eles estavam a afastando. Todos os momentos que ela chamava Natasha para sair, ela dizia estar ocupada. O mesmo com Wanda, Sam, até mesmo Clint e Tony. Steve sequer falava com ela. Tinha algo errado e ninguém a dizia.

Semanas se passaram e esse sentimento somente aumentava mais e mais. Ela precisava chegar no fundo daquilo, precisava  ir até Steve e forçar ele a dizer o que todos estavam evitando.

- STEVEN GRANT ROGERS! ABRE A PORTA! - gritou esmurrando a porta de novo e de novo, mas ninguém abriu. - STEVEN! - gritou de novo e nada. Ela não teve escolha, os vizinhos de Steve estavam de prova que ela tentou. E como ele não abriu, ela resolveu usar seus conhecimentos e abrir a fechadura.

O apartamento parecia o mesmo, não tinha nada revirado ou qualquer coisa que fizesse Sn pensar que algo ruim havia acontecido. A sala estava igual sempre esteve, os mesmos livros na estante, as mesmas almofadas. A cozinha estava impecável, como sempre esteve.

Ela estava começando a se achar neurótica em pensar que algo havia acontecido. Isso até ela passar pelo quarto de hóspedes de Steve. Aquele quarto que, por anos foi usado apenas como um ateliê, agora havia uma cama feita, e roupas dobradas sobre ela.

Uma peça chamou sua atenção em especial. Uma blusa vermelha. Parecia a exata blusa que Sn uma vez já sonhou.

- Bucky... - um suspiro escapou de seus lábios. Aqueles lábios delicioso estavam marcando seu pescoço. A mão dele segurava firme seu corpo, impedindo que se afastasse. Suas pernas estavam abraçando as dele, enquanto suas mãos agarravam aquela blusa vermelha, amassando o tecido entre seus dedos.

Sn se lembra daquele sonho como se fosse ontem. Eles estavam na cozinha de sua casa em Wakanda, aquele misterioso homem chegou por trás de si, a mão dele vagou por de baixo de sua blusa, aqueles lábios deliciosos deixando trilhas de beijos em seu pescoço, forçando que seu corpo se virasse para que ele te colocasse sobre a bancada, e então fizesse seus olhos revirarem de prazer.

Seus olhos caíram na cama e por algum motivo, seu instinto dizia para pegar o travesseiro e cheirar ele. E foi o que ela fez. Sn não sabe o motivo, mas aquele cheiro fez suas emoções gritarem. Seu coração pareceu se partir, uma dor horrenda surgir em seu peito. Lágrimas começaram a cair de seus olhos, e por mais que sua mente gritasse para ela soltar o travesseiro, mas seus braços somente o apertou ainda mais contra si. Era uma dor horrenda, e ao mesmo tempo, aquele cheiro específico demais gravado na fronha, a consolava.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora