Bucky Barnes e Steve Rogers 10.2

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A mulher estava naquela cela há algum tempo, seus olhos pesavam de cansaço, suas mãos doíam de ficar presa naquelas algemas estranhas, seu corpo ficando desconfortável a cada segundo por estar sentado numa cadeira fria e dura. Ela não resistiu ao seu cansaço, mesmo que quisesse ficar observando aquela linda e delicada borboleta dentro do vidro, se alimentando alegremente do mel, suas belas asas batendo lentamente no ar, deixando que vissem seus nuances de cor, era como se uma canção de ninar, levando a mulher para mais e mais fundo no sono.

- gente... Tem alguma coisa acontecendo ali... - Sam foi o primeiro a notar.
- o que... O que ela está fazendo? - Natasha questionou vendo a mulher olhar ao redor confusa, seus olhos varrendo cada ponto da sala onde estava, entretanto, o que mais chamava a atenção, não era sua confusão, e sim, suas mãos em chamas, começando a derreter as algemas e a mesa onde estava apoiada, causando com que o metal derretesse e pingasse no chão.
- F.R.I.D.A.Y, o que está acontecendo?! - Tony perguntou para a inteligência artificial.
- você falou que a Killer tinha força sobre humana, e não isso! - Steve falou vendo a mulher se erguer dali, livre das algemas, uma vez, que elas derreteram pelo calor do fogo em suas mãos.
- F.R.I.D.A.Y!? - Tony gritou com a inteligência artificial, precisando de respostas urgentes.
- senhor Stark, minhas leituras mostram uma grande mudança na sala de contenção inumana um. - a inteligência artificial respondeu.
- NÃO ME DIGA! - o homem simplesmente respondeu.
- Stark, a temperatura da sala está subindo... - Bucky falou chamando a atenção do bilionário para os painéis de controle. - subindo rápido...
- F.R.I.D.A.Y, faça um escaneamento das ondas cerebrais de Sn agora! - Bruce falou tendo uma ideia do que poderia estar acontecendo ali.
- enviando relatório das ondas cerebrais de Sn, Dr. Banner. - a inteligência artificial respondeu.
- F.R.I.D.A.Y, esfrie a sala de contenção! - Tony mandou e logo, todos viram o sistema de resfriamento ser ativado, jogando vapores frios de nitrogênio na mulher com mãos em chamas, vendo e ouvindo ela cair gritando no chão, o fogo sumindo de sua pele, não deixando sequer alguma marca. - Bruce, fala que você tem alguma coisa... - Tony perguntou passando a mão em seu rosto em sinal de cansaço.
- é outra... -o cientista respondeu.
- o que? - todos ali questionaram confusos.
- ela... Ela não é nem Sn, ou Killer, essa... Essa é outra. - Bruce falou colocando os escanears que havia feito, todos os três, eram diferentes.
- você disse que eram duas! - Sam falou confuso e talvez um pouco assustado.
- não tem como saber... Pode ser três, pode ser... Cem. - Bruce respondeu jogando seus óculos na mesa e colocando as mãos em seus olhos cansados.
- mas, na casa dela só havia dois cômodos... - Steve perguntou confuso.
- sim... Olha, eu não sou especialista em psicologia ou psiquiatria... Mas eu diria que... Que Sn e Killer, são as principais, talvez Sn seja a original e Killer veio depois, ou talvez o contrário, não tem como saber! Meu ponto é, elas são as principais, mas isso não significa que não vai haver outras... - Bruce falou andando de um lado e para o outro.
- isso está ficando estranho até pra nós... Poderíamos chamar Coulson, ele lida com coisas estranhas o tempo todo... Aposto que ia se divertir com isso... - Natasha comentou contra seu café, sua quarta xícara desde que entrou naquela sala.
- não... Ela é nosso problema. - Steve respondeu a Natasha.
- você disse que não é um especialista, conhece alguém que seja? - Sam perguntou para Bruce, que parou de andar e o olhou.
- Sam, acabei de falar que esse é nosso problema! - Steve se intrometeu.
- eu sei disso, mas ninguém aqui sabe como lidar com isso! Bruce disse que pode ter mais personalidades dentro dela, e se... E se cada uma delas tiver um poder estranho, e a gente não souber, como vamos ajudar?! - Sam respondeu ao amigo, andando em direção a janela da cela onde Sn estava, a mulher ainda no chão, sem se mover. - não podemos ficar jogando nitrogênio nela, ou deixar ela algemada o tempo todo, ou dar borboletas a cada vez que precisamos saber de algo! - Sam continuou, respirando fundo enquanto olhava para a equipe. - eu não tenho muita experiência nisso, mas, eu posso ter visto algo parecido acontecer com os veteranos, e só tem uma coisa que ajuda. Um especialista, alguém que não temos! - ele falou tentando trazer seu ponto para a equipe. - Steve, eu não estou dizendo pra jogarmos ela pra outra pessoa, eu estou dizendo pra gente trazer alguém aqui, alguém que possa nos ajudar... - Steve balançou a cabeça abaixando seu olhar de Sam, que ainda permanecia em frente a janela na cela.
- Sam... - Natasha falou se levantando da cadeira e olhando para trás do homem, que se virou, pulando pra longe da janela.
- Jesus Cristo! - ele gritou com o susto, a mulher, que poucos segundos atrás estava desacordada no chão, agora, estava em pé olhando na janela espelhada como se pudesse ver todos eles ali.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora