Todos em seu plante conheciam seu nome. Não havia um único Tsacroniam que não soubesse quem você era. Talvez por isso, toda a galáxia também soubesse, já que seu povo era viajantes, nunca permanecendo em seu planeta, entretanto, sempre retornando para casa em algum momento.
Os rumores sobre si perpetuavam pelo espaço frio. Alguns levavam seu nome, outros, um apelido que a comparava com deuses de diversas culturas.
O mais comum deles, era um que receberá desde a infância, quando apresentou pela primeira vez seu poder:
vindecător
Ou, curandeira.
Seu planeta creditava que havia ganhado seus poderes ainda no ventre de sua mãe, quando o mais belo eclipse solar aconteceu, e segundo ela, foi ali que teve a visão sobre seu futuro.
Seu povo tinha crenças de um deus curandeiro que salvaria de todas as doenças que sofriam, um deus que salvaria seu povo.
Obviamente foi idolatrada quando curou alguém pela primeira vez, seu pai.
Em um dia fatídico, onde ele trabalhava nos vastos campos de diversas frutas e verduras que cultivavam, ele acabou de cortando entre as ferramentas, um corte profundo e perigoso. Ele correu para a casa, com sua mão segurando o ferimento, sangue escorria pelos seus dedos, aquele líquido roxo intenso que corriam nas veias de seu povo. Ela tinha apenas algunas estações de vida, mas era uma criança evoluída o suficiente para entender a seriedade da situação. Enquanto sua mãe corria para pegar panos limpos e ajudar seu pai, começou a engatinhar na direção dele, pedindo pra que ele a pegasse no colo com urgência, seus olhos cheios de lágrimas e sua boca num sorriso invertido, com seu beiço rosado totalmente a mostra.
- agora não, pequena Maanen... - sua mãe falou em desespero, se abaixando ao lado de seu pai, colocando o pano sobre o ferimento, tentando estancst o sangue.
A menina, conhecida como Maanen em homenagem a estrela em que seu planeta orbitava, um pequena, e luminosa, Anã branca, não ficou nem um pouco feliz com a resposta de sua mãe, decidindo escalar as pernas de seu pai, até que estivesse sentada sobre ele.
Sua mãe imediatamente tentou te tirar dali, mas parou assim que viu suas mãos com as palmas brilhantes em um tom tão claro quanto a estrela. A mais velha observou de boca aberta a criança colocar suas mãos no corte de seu pai, fechando os olhos somente para não ficar cega do brilho luminoso que causou. Logo que o brilho cessou, sua mãe e pai gritaram em alegria, te erguendo no ar por ser abençoada com aquele dom, ter curado seu pai sequer deixando uma cicatriz.
Depois dali, foi reverenciada e amada como uma deusa, sendo criada na melhor região de seu planeta, aclamada por todos. Nunca precisando erguer um único dedo, apenas quando iria curar alguém.
Centenas de viajantes cruzavam o universo para receber seu toque abençoado. Recebia visitas constantes do mestre Jedi Yoda, que nunca pedia sua benção, apenas, que compreendesse seus poderes.
Anos se passaram, e tudo permanecia o mesmo, até a ordem 66.
Dali tudo mudou, droides invadiram seu planeta, destruindo tudo a sua procura, mas seu povo fiel a enviou para longe, tentando salvar a deusa curandeira. Viu seus pais morrerem junto ao seu povo, chorou enquanto sentia sua nave de fuga sair do planeta, entrando no espaço profundo, em esperança de te tirar dali.
Entretanto, sua pequena nave de fuga foi raptada, e levada à base imperial pouco tempo depois.
Esperava que fosse morta, ou torturada, mas muito pelo contrário. Assim que chegou na base, stormtroopers a levaram para um quarto, onde tinham o que pareciam ser serventes lhe aguardando.
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IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE III
FanfictionContinuação do primeiro, segundo e terceiro livro! Esse livro se trata de fanfics escritas por mim sobre diversos personagens. Tais histórias podem conter conteúdos adultos. Histórias com gatilhos mais pesados serão advertidas no começo no capítulo...