Bucky Barnes 109

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(Essa história pode conter gatilhos para alguns, estão avisados)

Sn esperava qualquer coisa, menos os resultados que recebeu.

Não tinha muitos meses em que ela fez seus exames de rotina, como toda a empresa, os Vingadores não eram diferentes, tinham que refazer exames a cada seis meses para assegurar que estavam bem o suficiente para ir a campo. E Sn, como uma Viúva Negra parte da equipe, não era diferente.

Ela odiava esses exames, odiava as agulhas e as esperas pelos resultados. Mas sempre agradecia por Bucky segurar sua mão enquanto Dra. Cho retirava as amostras de sangue.

Os resultados dos exames eram sempre rápidos, toda a equipe já recebiam as respostas em até três dias depois. Talvez ela devesse ter desconfiado quando seus resultados demoraram mais do que o normal para chegarem.

Mas de todos os resultados não espera que Dra. Cho a chamasse para refazer os exames o mais rápido possível.

E dessa vez, Bucky não podia segurar sua mão, já que ele e todos da equipe partiram em missão, e ela, precisou ficar para trás graças aos seus exames atrasados e pendentes. 

Sn percebia a forma tensa que toda a equipe da doutora lhe olhava. Via as páginas e mais páginas de autorizações para exames para serem preenchidas serem entregues para ela, e talvez, no fundo de seu coração, ela já sabia o que estava acontecendo.

Mesmo assim, toda vez que questionava a doutora, ela sempre dizia que teria que ter certeza dos exames, e chamar um outro médico para avaliar os resultados igualmente, antes que pudessem discutir sobre os resultados. 

Depois de uma madrugada sendo perfurada, colocada em máquinas e mais máquinas, Sn por fim foi liberada ao seu quarto para aguardar os resultados. Não que isso significasse que ela conseguiu sequer fechar seus olhos. Ao menos, durante a noite, conseguiu conversar com Bucky, e ouvir a risada dele lhe acalmar... Mesmo que ele não soubesse dos exames que ela esta fazendo, já que sn decidiu não contar para ninguém até que tivesse as respostas igualmente. 

Pela manhã seguinte, F.R.I.D.A.Y alertou a mulher sobre a chegada do novo médico no complexo, e a solicitou que fosse para o consultório da Dra. Cho imediatamente, seus resultados já haviam saído, e eles já tinham uma resposta. 

Sn nem tentou disfarçar seu nervosismo enquanto caminhava pelo complexo vazio, afinal, seus amigos não tinham retornado para casa ainda. 

Quando o Quinjet finalmente pousou no complexo de novo, foram recebidos por um clima tenso, e bizarramente quieto. Bucky foi o primeiro a sair do jato, correndo para dentro do complexo, buscando por Sn, já que ela havia desligado seu celular e deixado seu quarto em modo silêncio, significando que F.R.I.D.A.Y sequer poderia alerta-la que eles haviam chegado.

Bucky sabia que os resultados dos exames dela ainda não tinham saído quando eles foram convocados em uma missão, e só poderia desconfiar que sua rádio silêncio tinha algo haver com seus exames. Quando por fim ele chegou na porta de seu quarto, ele ouviu, apesar do isolamento acústico, um som fraco de um choro contido.

- boneca? Sou eu, abre a porta... - Bucky falou tentando acalmar seu coração, pensando que talvez, fosse um mal entendido. Quem sabe os resultados dos exames foram ótimos e ela estava chorando de felicidade? Só pode ser isso, certo?

 
- Senhor Barnes, a senhorita Sn pediu para que não fosse perturbada. - a voz robótica de F.R.I.D.A.Y respondeu a ele.

 
- eu não ligo! Boneca?! Sn, abre a porta! - Bucky falou batendo forte contra a madeira da porta do quarto de Sn. - F.R.I.D.A.Y, acione o protocolo de segura e destranque a porta de Sn. - ele ordenou para a inteligência artificial.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora