Johnny Storm 1

759 66 12
                                    

⚠️Queimaduras⚠️
Fiz esse imagine pensando no Johnny Storm do Joseph Quinn (estou obcecada por esse homem). Mas vocês podem pensar em qualquer um dos dois!

Ela sabia que Johnny era um verdadeiro galinha. Todos sabiam disso. Tanto que assim que ela começou a trabalhar ao lado de Susan, foi avisada diversas vezes para não cair na lábia dele, já que seu histórico era longo e alguém sempre acabava com o coração partido, e Johnny tinha seu coração intacto.

Mas aconteceu. Ela caiu nas graças dele, não somente uma vez, mas várias, sempre acordando ao lado dele na cama, somente para sair de fininho pela manhã.

Johnny havia deixado claro que eram apenas encontros casuais, nada romântico ou de compromisso. Ele poderia continuar a sair com quem quisesse, e ela igualmente.

Porém, algo extremamente inesperado aconteceu. Johnny não sentia a mínima vontade de sair com outra, tudo o que ele queria era ficar com ela todas as horas do dia, sete dias na semana, cinquenta e duas semanas no ano. Seu coração batia sempre muito mais rápido quando pensava nela, e piorava ainda mais quando a via pelo laboratório. Chegou ao ponto dele acreditar que havia algo gravemente errado com ele.

- Johnny, fizemos todos os exames e... Você está ótimo. - Reed falou se sentando no banquinho em frente a maca onde Johnny estava.
- Você tem certeza? - perguntou ainda angustiado com aqueles sintomas.
- Não há nada de errado nos seus exames... Você está mais saudável do nunca, Johnny... Por que acha que tem alguma coisa errada? - o cientista perguntou com curiosidade, afinal, se ele não estava se sentindo bem e seus exames estavam normais, o que estava o deixando mal?
- Eu não sei explicar... Meu coração acelera e eu sinto como se meu estômago virasse de ponta cabeça, minhas mãos suam, e até mesmo minha cabeça fica estranha! Eu fico confuso! Tem alguma coisa errada comigo Reed! - Johnny bufou tentando fazer com que o cientista acreditasse em seus sintomas. E como se tudo ficasse melhor, Sn entrou na sala do cientista.
- Senhor Richards, aqui estão os resultados das amostras que pediu com urgência... Oh! Desculpe não sabia que estava ocupado... Olá Johnny, desculpa atrapalhar. - falou erguendo sua cabeça dos papéis somente quando Reed pegou o que ela veio lhe dar. Ela se xingou por ter entrado de uma vez ao invés de bater na porta. O que nem Johnny nem Sn notaram, foi que ele ainda estava conectado com no aparelho cardíaco, e Reed viu os batimentos de Johnny aumentar e pela primeira vez, ele ficar sem palavras, apenas sorrindo de forma estranha. - Tudo bem então... - ela murmurou abaixando seu olhar para o cientista de novo, que carregava um sorriso de canto de boca, vendo que mesmo o sorriso de Johnny estivesse parecendo que ele estava prestes a morrer, a mulher ainda ficou um pouco mais corada com a interação.
- Obrigado, Sn... Pode entrar isso para Sue? Ela quem me pediu, na verdade. - ele falou mesmo que fosse mentira, Dr. Richards tinha uma teoria e queria testa-la.
- Claro! Até mais Johnny. - respondeu dando um sorriso para Johnny, antes de se retirar. E como Reed já previa, assim que Sn passou pela porta, o coração de Johnny se acalmou.
- Johnny, eu acho que sei exatamente o que está acontecendo com você. - ele comentou com um sorriso no rosto, fechando os exames do homem, e se erguendo para "reavalia-lo". - E é algo que jamais imaginei que iria ver em você. - comentou num tom sério que só causou mais preocupação para o jovem na maca.
- É grave?! Não me diz que eu tenho que tomar injeção! - Johnny respondeu já sentindo o pânico tomar conta. Talvez se ele não tivesse pesquisado seus sintomas na internet antes, ele estaria mais calmo.
- Calma... Na verdade é bem simples... - Reed falou se sentando na maca ao lado do cunhado. - O que você precisa é, um buquê das flores favoritas de sn, e um bom gole de coragem antes de ir até ela e chamar ela para um encontro. Você está apaixonado, Johnny.
- O que?! Isso é ridículo! - Johnny falou se levantando e arrancando os monitores de seu peito. Seu tom era irritado, era impossível ele estar apaixonado, ele jamais se apaixonaria. Chegava a ser o cúmulo Reed sugerir isso.
-  Acontece com os melhores... E se quer saber, Sn gosta de você. - falou com um sorriso discreto no rosto. Assim que Johnny ouviu sua fala, ele se virou com uma suspeita no olhar.
- Como você sabe disso? - por mais que fosse ridículo a hipótese, ele estava intrigado.
- Qual é... Você é Johnny Storm! Qualquer uma gosta de você!
- Sn não é qualquer uma. - ele respondeu quase enojado de Reed sugerir que Sn era qualquer uma. Como ele não podia ver? Ela era única, uma jóia preciosa que ninguém jamais chegaria ao seus pés. Como Reed podia ousar sugerir aquilo?!
- Eu sei disso... O que eu quis dizer, é que você é incrível e Sn sabe disso. - imediatamente corrigiu seu erro. - É óbvio que ela sente o mesmo, se não ela não aceitaria ficar com você quase todas as noites... - ele falou se levantando e ficando em frente ao amigo, colocando sua mão em seu ombro e murmurando a última parte como se eles não estivessem sozinhos.
- Como sabe disso? - Johnny perguntou com um pingo de constrangimento, não era para ninguém saber sobre seus casos.
- Qual é Johnny... Eu vejo como vocês se olham, e digamos que as câmeras de segurança do meu laboratório funcionam perfeitamente. - Reed viu a forma que um sorriso malicioso brotou no rosto de Johnny.
- Você realmente acha que ela gosta de mim? - a voz de Johnny estava carregada de esperanças.
- Com certeza. - e com a resposta certeira que ouviu, Johnny havia tomado sua decisão.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora