Bucky Barnes e Natasha Romanoff 3.2

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- Steve, me escuta, temos uma situação... Bucky entrou em estado de choque, acho que vou precisar de ajuda e... Steve... Achamos uma bebê... - Natasha falou sacando sua arma e apontando para Bucky, não tendo medo de precisar fazer, caso fosse necessário. Enquanto sua outra mão, mantia a criança firme em seu colo.
- o que?! - o loiro perguntou confuso, não sabendo se havia entendido direito as palavras de Natasha.
- eu preciso de reforços! - ela respondeu pelo comunicador, segurando a bebê em um de seus braços, enquanto mantia a mira da arma em Bucky, afinal ela não sabia se era realmente o Bucky ou...
- estamos à caminho! - Steve respondeu já se movendo para dentro da base, junto com Sam.
- Bruce? Bruce está na escuta? - Natasha falou trocando rapidamente o canal de seu comunicador, voltando a mirar em Bucky, ainda encolhido no canto da sala fria.
- estou aqui... - o cientista respondeu imediatamente.
- prepara a enfermaria do complexo... Achamos uma... Uma bebê, Bruce. - ela falou olhando a criança em seu colo rapidamente, notando como seu corpinho tremia nos tecidos que estavam sobre seu corpo. Claro, aquela base ficava numa área de neve, gelo e morte, o lugar por si já era frio ao extremo, Natasha e Bucky tinham suas roupas para proteger eles, mas a bebê, somente um tecido velho que eles acharam para cobrir seu corpo. Sem contar, que ela estava na câmara de criogenia, por sabe-se quanto tempo. Ela era só um bebê... Só uma bebezinha.
- o que?! - Bruce respondeu no mesmo tom confuso que Steve tinha falado segundos antes.
- por que ninguém consegue entender da primeira vez que eu falo as coisas?! - Natasha respondeu sequer pensando nas possíveis repercussões de sua fala estressada. Era pra ser só uma missão simples, e agora, ela tinha um supersoldado em estado de choque, e uma bebê que estava fria como gelo em seus braços. - merda... Bruce como eu sei se um bebê está com hipotermia? - ela perguntou olhando para a bebê em seu colo, vendo os olhos dela piscando pesadamente, sentindo seu corpo tremendo mais e mais, sua adorável boquinha rosa, estava lentamente ficando mais azulada.
- no ambiente que estão, duvido que ela não esteja... - Bruce respondeu. - você precisa manter ela quente, Natasha... Se você perceber que ela parou de tremer, pode ser tarde demais. Os bebês não conseguem manter o controle de sua temperatura, eles...
- Bruce! Só vai direto ao ponto! - Natasha cortou o cientista.
- contato direto pele com pele! - o homem gritou em seu ouvido, e foi o suficiente pra ela abaixar sua arma, ajeitando a bebê em seu corpo, conseguindo abrir o zíper de seu uniforme, deixando que o corpo da bebê ficasse colado no seu, sem nenhum tecido atrapalhando. Natasha ainda, pegou um daqueles lençóis e enrolou em seu corpo e do na bebê, prendendo ela contra si.
- e agora?! - ela perguntou olhando para a bebê em seu colo, sentindo uma das mãos gorduchas dela achar seu colar em formato de flecha no pescoço. Se Natasha não estivesse tão preocupada com ela, poderia achar seu ato curioso fofo, mas não havia tempo, a boca da menina ainda estava azulada. - a boca dela ainda está azul Bruce! - ela gritou no comunicador.
- fricção!
- o que?!
- faz fricção nela... O atrito gera calor! - Bruce respondeu e Natasha imediatamente começou a movimentar suas mãos para cima e para baixo no corpo da menina, rezando para que funcionasse.

E como se fosse sorte, a boca da bebê lentamente retornou numa cor mais avermelhada. Sua pele ainda estava fria, claro, mas seus olhinhos já não pesavam tanto, e ela parecia mais atenta.

- acho que está funcionando... - Natasha falou agradecida pelo comunicador.
- ela está bem? - Bucky perguntou trazendo a atenção de Natasha, que imediatamente pegou a arma de novo e apontou para ele. - Nat... Está... Está tudo bem... Eu só... Só preciso saber se ela está bem... - Bucky falou com a voz fraca, trêmula e chorosa. Natasha podia ver as lágrimas dele presas em seus olhos, sua mão tremendo enquanto abraçava suas pernas, tentando se fazer menor ali.
- eu não sei... Talvez... - Natasha respondeu vendo Bucky abaixar a cabeça. - quer me dizer o que está acontecendo?! Por que você está assim?! - infelizmente, antes que Bucky respondesse, Steve e Sam passaram pela porta.
- cadê ele?! - Steve perguntou para Natasha, que apenas ergueu a arma em direção à Bucky, fazendo o loiro se virar e correr para o amigo, já enchendo ele de perguntas. Enquanto Sam à olhava curioso.
- então isso... Isso está acontecendo? - Sam falou se referindo ao fato de Natasha estar com seu traje aberto, com uma bebê curiosa presa em seu corpo com um lençol velho e possivelmente sujo. A bebê olhava pra ele, mostrando um sorriso adorável, com alguns pequenos dentes brancos faziam seu sorriso ficar ainda mais amável. Sam fez um pequeno som parecido com "Own" olhando para a bebê, e Natasha apenas respondeu com uma revirada de olhos, passando por ele e andando para fora da base, querendo somente tirar a menina do frio, e levá-la para longe dali.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora