Dean Winchester 43

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Bobby estava na pior, todos podiam ver que a morte do Rufus pegou ele de jeito. Ele estava sem dormir há dias, se enfiando em mais e mais bebida enquanto buscava em vão algo sobre Eva ou suas criações bizarras.

- Você deveria ir falar com ele... - Sn murmurou sentindo os braços de seu namorado de longa data rodear sua cintura e distribuindo beijos por seu pescoço, aproveitando para apoiar a própria cabeça em seu ombro podendo ver ela colocando todos seus ingredientes favoritos no sanduíche que fazia.
- Hum... Nós tentamos. - Dean respondeu puxando o corpo dela ainda perto do dele. - Até mesmo ganhei do Sam no pedra-papel-tesoura. - seu tom era orgulhoso, que fez Sn soltar um pequeno riso virando seu rosto para deixar um beijo nos lábios rosados dele. - Ele só quer se afundar na cirrose.
- Eu não sei o que podemos fazer pra ajudar ele. - ela respondeu depois de um longo suspiro, apoiando sua cabeça no ombro de Dean agora, só sentindo ele lhe segurar mais forte.

Ela se lembra que quando o conheceu, Dean raramente aceitava algum tipo de carinho, mas as coisas mudaram, sentimentos cresceram e Dean se tornou um fã obcecado por carinho, não querendo ficar longe de sua amada por muito tempo.

- Talvez Ellen consiga conversar com ele. - sugeriu ela fechando o sanduíche e cortando ele ao meio, se virando sem desfazer o abraço de Dean, dando uma mordida na metade de seu sanduíche enquanto segurava a outra metade para que ele mordesse.
- Eca! Vocês estão fazendo aquele negócio da comida de novo? - a voz de Sam parecia realmente enojada, mas também, ele tem seus motivos. Digamos que ele aprendeu a jamais ir na baby de noite.
- Só estamos dividindo um sanduíche, Sam. - Sn respondeu ao seu cunhado, sentindo os braços de Dean lhe segurarem mais forte, ao invés de lhe soltar. - Posso fazer um pra você também, se quiser?
- Ah não vai não. Ele que arrume uma namorada para fazer os sanduíches pra ele, não vem roubar a minha! - Dean respondeu antes de sentir o tapa de sua namorada em seu braço.
- Não, Sn. Mas obrigada. - Sam respondeu ignorando o irmão. - Na verdade, eu vim aqui falar de um caso... Bom, um possível caso. - tirou um pedaço de jornal enquanto falava, a grande manchete preta dizendo:  TRÊS FAMILIARES DE CHESTER, PENSILVÂNIA FALECERAM NA MESMA SEMANA. - Três pessoas morreram de forma bizarra semana passada. O último cara levou um golpe de karatê do portão da garagem. Todos parentes.
- Uma maldição? - Sn questionou pegando o jornal da mão de Sam e inspecionado melhor.
- Pode ser.
- Ô zangado!? - Dean chamou se desfazendo do abraço da namorada, vendo Bobby entrar na cozinha. - Quer
- Eu não quero fazer nada. - interrompeu. -  Me deixem em paz. E... Fora da minha casa!  Vocês três estão me deixando maluco! - bufou irritado.
- Bobby? - Sn tentou chamar mas era em vão.
- Agora! Pelo amor de Deus! - os três se olharam com frustração clara, eles queriam poder ajudar Bobby, mas sabiam que provavelmente somente uma pessoa iria ajuda, e ela já estava a caminho.

Na viagem, Dean dirigia com apenas uma mão no volante, a outra repousando sobre a perna de Sn, que discutia o caso junto a Sam.

Assim que chegaram, a primeira tarefa era examinar o local da última morte, procurar por enxofre, feitiços ou energia de algum fantasma.

- O que é isso? - ela perguntou baixo, mas mesmo assim eles ouviram. Pegando o objeto estranho em mãos e examinando melhor, ela mostrou para os dois.
- Enfeite de natal? - Dean perguntou pegando o fio dourado das mãos da namorada na tentativa de olhar melhor, mas Sam pegou primeiro esfregando o fio em um vaso de cerâmica e vendo o pó dourado manchar o marrom do vaso.
- Isso é ouro.
- Ouro? Ouro ouro? - Dean falou em tom incrédulo.
- Conhece outro ouro? - Sn provocou ganhando um olhar de canto vindo dos olhos verdes perfeito que tanto amava.
- Me diz, por quê um faz tudo teria ouro jogado na garagem?
- Não faz sentido... Temos que investigar essa família, com certeza eles tem algo pra esconder. Acidentes não ocorrem acidentalmente. - Dean falou vendo os olhares confusos de sua namorada e Sam. - Vocês entenderam. - bufou.
- Ele tem um ponto, Sam. Temos que investigar essa família. - Sn falou passando a mão nas costas de Dean como se estivesse acariciando o ego dele.
- Eu vou checar os registros da família e vocês cuidam do parente mais próximo. - Sam respondeu e boa concordaram.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora