Bucky Barnes e Steve Rogers 12.2

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- o que será que ela come? Quer dizer... Não é como se pudesse fazer panquecas debaixo da água... - Bucky murmurou enquanto batia a massa de farinha, leite, ovos, óleo, uma pitada de sal e uma colher de fermento para fazer as panquecas do café da manhã ao lado de Steve, enquanto os dois olhavam atentamente a "mulher" observando Alpine enquanto a doce gatinha comia seu próprio café da manhã.
- eu não sei... Só dela não ter comido a gata já é um lucro pra mim... - Steve murmurou levando sua xícara de café em seus lábios, vendo Sn abrir e lamber seus lábios enquanto ainda observava a gata.
- acho que falou cedo demais... - Bucky falou vendo Sn abraçar a gata contra seu corpo, abrindo sua boca e mostrando uma fileira a mais de dentes, todos pontiagudos e afiados como de tubarão.
- SN! NÃO! - Steve gritou correndo até a mulher e tomando Alpine em seu colo, impedindo que a mulher mordesse os pelos brancos de Alpine com seus dentes estranhamente afiados. Ela o olhou confusa, não entendo o motivo de sua voz mais alta que o normal. - não comemos a gata, okay? - Steve falou colocando o bichano no chão, e puxando um banquinho para se sentar ao lado dela. Ele viu a forma que ela o olhava, confusa e assustada com o ato dele, o loiro suspirou enquanto Bucky segurava uma risada incrédula ao fundo, com certeza essa não era a manhã que esperavam ter.  - me desculpe por gritar... Mas, aqui a gente não machuca ninguém... Entende? - ele falou num tom calmo, pegando em uma das mãos de Sn, vendo ela o observar mais confusa, antes de responder por fim.
- entende. - seu tom ela decepcionado, seus olhos ainda observando o felino de longe, sua mente tentando entender o motivo dos dois humanos manterem um animal que não comiam junto a eles... Talvez seja como os pequenos peixes que viviam em sua caverna, eles comiam o que ela não podia, deixando sua moradia sempre limpa. Talvez fosse a mesma coisa. Talvez, como os peixes que viviam em sua casa, a gata não tinha tanta carne, e não valeria a pena gastar sua energia para isso.
- que tal experimentar isso aqui ao invés da minha gata? - Bucky falou brincando, mas totalmente sério, colocando uma panqueca na frente dela.
- Sn sim? - ela perguntou olhando pra Steve, como se perguntasse se aquilo ela poderia comer.
- sim... Sn, sim. - o loiro respondeu balançando a cabeça, vendo a mulher imitar os movimentos dele.

Sn olhou para as panquecas em sua frente, levando suas mãos para a comida para inspecionar melhor. Ela tocou a comida, fazendo um som surpreso quando sentiu a temperatura quente. Não havia comida quente de onde ela vinha, ao menos, não quando estava longe de vulcões submarinos.

Ela achou a textura estranha, ela fofa e macia, nada parecido com o que estava acostumada. Havia uma coisa melada que grudava em sua pele de forma irritante.

Os dois viram a sereia lamber a cobertura doce de melado de cana, uma pequena lambida como se testasse as águas antes de pular de cabeça.

Ela fez um som que parecia de animação,  uma de suas pernas chutou o balcão de madeira, como se batesse a nadadeira que não tinha mais. A outra ficou parada, afinal, seu tornozelo ainda não estava recuperado.

Bucky e Steve se olharam confusos antes de verem a mulher começar a devorar tudo, suas mãos levando a comida a boca, seus dentes afiados saindo de suas gengivas enquanto ela balançava a cabeça como um tubarão atacando uma foca.

Quando por fim ela terminou com as panquecas, ela viu o melaço de cana repousando bem ali no balcão, suas mãos imediatamente pegaram a embalagem, levando ela para sua boca, deixando que seus dentes perfurassem o plástico da embalagem e vazasse o material melado e extremamente doce para todos os lado.

- MERDA! - Bucky gritou vendo aquilo.
- SN NÃO! - Steve gritou tentando tirar a embalagem da boca de Sn. - Bucky me ajuda aqui! - ele falou assim que sentiu a força da mordida dela na embalagem.
- SN SOLTA! - Bucky falou pegando na embalagem da boca dela enquanto Steve segurava a cabeça da mulher parada. - SN! - ele gritou por último, antes de finalmente os dentes pontiagudos dela se retrairem da embalagem e finalmente deixando que Bucky arrancasse de sua boca.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora