Sugar Baby

Capítulo 12

|Narração Ana Beatriz|

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Cheguei por perto das 11 horas da noite em casa, eu estava exausta e com a cabeça pesando, eu sempre voltava assim da faculdade, minha cabeça parecia que iria explodir.

Como de costume, fechei toda a casar segui rumo até o meu quarto, minha irmã e minha mãe já deviam estar dormindo pois a casa estava um silêncio, era sempre assim.

Vesti o meu pijama, peguei o meu celular e me deitei pronta pra dormir. Foi quando eu peguei o meu celular e havia uma mensagem de Fernanda perguntando se eu já havia me inscrito no site.

Soltei um longo suspiro, eu estava apreensiva e nervosa quanto a isso, e se aparecesse um velho nojento querendo sair comigo? Eu não conseguiria fazer isso sem me sentir suja.

Mas a curiosidade falou mais alto, lá fui eu entrar no bendito site para ver como era, me inscrevi como pedia, e coloquei algumas fotos, nada tão vulgar, eu não queria que algum homem me escolhesse apenas pelas fotos vulgares.

Fiz uma chamada de vídeo para Fernanda e ela atendeu no mesmo instante.

— E aí? Já se inscreveu? — perguntou empolgada.

— Sim... Mas estou nervosa, e se isso não der certo? E se minha mãe descobre? Eu estarei ferrada. — suspirei.

— Ana Beatriz, não vai com medo e pensando que as coisas darão errado. Pensa que em breve vai aparecer um homem de verdade pra você, te garanto, você vai se livrar dos mal tratos da sua família e ainda vai viver como uma rainha.

— Como você tem certeza que isso vai dar certo? E se aparecer um homem que só queira brincar com a minha cara e que não seja tudo isso que você está falando? — perguntei revirando os olhos.

— Porque nesse site não é qualquer homem que entra, tem uma faixa etária de idade, e de grana. Você acha mesmo que eles vão colocar um pobretão lá? Se liga Beatriz, só tem homem rico ali, é a tua chance! — afirmou com muita convicção.

— Você não teve medo quando entrou pra esse mundo? — indaguei curiosa.

— Sim, eu era assim como você, toda desconfiada, mas se você não se arriscar nunca vai saber se vai dar certo ou não. — deu de ombros sorrindo.

Queria ter metade da segurança que a Fefa tem, ela é muito segura de si, tem determinação e quando ela quer algo ela vai lá e faz, sem medo ou sem ficar se perguntando se aquilo vai dar certo ou não, queria ser assim.