Capítulo 132

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|Narração Luan|

Terminamos o sexo no quarto onde ela estava ficando, eu não tinha planos de dormir com ela na minha cama, acho que ela vai precisar ter o espaço dela por seis meses, afinal, eu não gosto de dividir o meu espaço, ainda mais quando não estou de bom humor.

Senti que estava prestes a gozar, estávamos na posição de ladinho, tirei meu pau de dentro dela e comecei a masturba-lo até gozar em sua boceta, foi uma gozada muito gostosa, não posso reclamar.

— Caralho, isso foi muito bom. — respirei fundo me afastando dela.

— Dorme aqui comigo hoje! — pediu dengosa.

— Hoje não vai rolar baby. — me sentei na cama e vesti a minha cueca.

Eu já havia tomado banho, mas precisaria de outro, afinal eu acabei soando muito depois desse sexo sensacional.

— Porque? Sempre dormíamos antes, eu não entendo! — suspirou me olhando.

Me aproximei dela lentamente, beijei sua testa e sussurrei um breve boa noite, saindo do seu quarto logo em seguida.

Fui até o meu quarto, tomei um banho caprichado e andei para o meu escritório resolver uns assuntos da minha empresa.

— Posso entrar? — a porta se abriu, era o Lucas.

— Pode. — assenti o encarando.

— Você me mandou uma mensagem dizendo que era urgente, vim correndo... — disse ele.

Lucas estava no seu apartamento resolvendo os últimos detalhes da reforma, em breve ele vai se mudar e eu finalmente terei a casa somente pra mim e para a Ana Beatriz.

— Sim... Precisamos rever algumas cláusulas do contrato. — apontei para a cadeira em minha frente.

— O contrato da Sugar Baby? — arqueou uma sobrancelha sem entender.

— Isso... Ela não aceitou algumas cláusulas, vamos mudar. — falei firme deixando o contrato em sua frente.

Smith se arrumou na cadeira inúmeras vezes, ele não parecia confortável com o meu pedido, e eu não estava entendendo o motivo.

— O que foi? — perguntei sabendo que ele queria me dizer algo.

— Você nunca mudou uma cláusula se quer desse contrato, era assim desde as outras garotas. — suspirou inconformado.

— Dessa vez eu quero que mude, simples assim. — dei de ombros.

— Eu vou mudar. — afirmou chacoalhando a cabeça.

— Ótimo... Eu gosto assim. — murmurei me levantando.

— Eu estava vindo até o teu escritório quando ouvi alguns gemidos... Não quis atrapalhar e voltei para o meu apartamento ver como estavam as obras. — fez uma pausa e eu arqueei uma sobrancelha sem entender onde ele queria chegar com esse assunto.

— Onde você quer chegar Smith? — indaguei.

— Eu quero dizer pra você se cuidar, algum empregado pode entrar, eu não sei... Por quê transar assim, em qualquer lugar? — perguntou confuso sem entender, soltei um riso frouxo.

— A graça da vida é essa meu amigo, transar em lugares inusitados é gostoso demais. — afirmei andando de um lado para outro, um pouco pensativo.

— Eu entendo, é gostoso demais, só que você tem que se cuidar, não acha? — suspirou pesadamente se levantando.

— A casa é minha, eu vou trepar aonde eu quiser, as pessoas têm que começar a entender isso. — falei simplesmente.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou. — ergueu as mãos como redenção.

— Que bom, e não se fala mais nisso. — caminhei até a enorme janela do meu escritório e fitei a paisagem que eu tinha dali.

A lua estava cheia e muito maravilhosa.

— Ok... Só quero tirar outra dúvida. — pediu com cautela.

— Que dúvida? — olhei pra ele de imediato.

— Você está apaixonado pela Ana Beatriz? Não mente para mim Barcelos, eu sei quando você está mentindo! — apontou o dedo indicador na minha direção.

— Não estou apaixonado! — assenti no mesmo instante.

— Você está mentindo... Eu te conheço há anos, nunca te vi agir assim com outra mulher. — disse firme tendo certeza daquilo.

— O fato de eu querer mudar algumas cláusulas quer dizer que eu esteja apaixonado? Por favor Smith. — pigarrei me sentando novamente.

— Você está se enganado quanto a isso, mas não vai me enganar... Eu já saquei tudo, só você ainda que não percebeu. — torceu os lábios se virando pra sair.

Soltei um longo suspiro e entreabri a boca pra dizer algo, mas nada saiu. Confesso que fiquei confuso com o que ele me disse, e se ele tivesse razão uma vez na vida? Eu não posso estar apaixonado, paixão e amor não existem no meu vocabulário e nunca existirão.

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