Capítulo 69

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|Narração Ana Beatriz|

— Nossa... Que lugar lindo!

— Aqui é o meu ponto de paz, eu venho pelo menos uma vez no mês para relaxar, e acredite, me relaxa muito... — disse abrindo a porta.

— Mais alguém além de mim sabe desse lugar? — indaguei curiosa.

— Eu! — disse óbvio.

Quando Luan acendeu as luzes, meu queixo foi no chão, cada canto daquele chalé tinha um pouquinho dele, agora eu tive certeza que ele participou da construção desse lugar.

— Porque me trouxe aqui? — torci os lábios admirada.

— Porque eu quero te comer no meu lugar preferido. — disse ele divertido.

— Que romântico que você é... — revirei os olhos rindo.

— Posso ser muito mais romântico na cama, quer provar? — arqueou uma sobrancelha.

Sorri de canto, e ele caminhou até a geladeira pegando duas garrafas de cerveja.

Luan esticou a long neck de Budweiser e eu a peguei sentindo meus dedos gelarem, dei um gole generoso na cerveja, mas o gosto era amargo, bem que dizem que cerveja é ruim.

— Não gostou? — apontou para a minha garrafa.

— Como você sabe, eu nunca tinha bebido antes, quem me ensinou a beber foi você. — falei óbvia e ele riu.

— Estou me sentindo horrível agora com essa afirmação. — disse rindo e eu neguei com a cabeça me virando de costas pra ele.

A visão da porta da sala era pra um lago, haviam luzes por toda a parte que deixavam ele ainda mais lindo, passar um final de semana aqui deve ser maravilhoso, entendo porque é o ponto de paz dele, da vontade de morar aqui para o resto da vida.

— Está ouvindo o barulho do lago? — sussurrou ao pé do meu ouvido, espremi os olhos sentindo um grande arrepio percorrer pelo meu corpo.

— Estou... — suspirei.

— Eu gosto de dormir com esse barulho, foder com ele deve ser maravilhoso. — beijou meu ombro e minha boceta se contraiu.

— O que acha de transarmos lá fora? — me virei de frente pra ele, Luan começou a rir.

— É sério? — perguntou.

— É muito sério, quero transar ao ar livre, vamos vai... — insisti.

Mal consegui me preparar e ele já me pegou no colo me levando para fora do chalé, ele me soltou no chão e voltou para dentro da casa pegar uma mantinha para jogar no chão.

O vento estava gelado, propício para uma chuva, uma pena, pois transar a luz das estrelas era o meu maior sonho, com o Luan melhor ainda.

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