Sugar Baby

Capítulo 83

|Narração Luan|

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Dirigi até o restaurante onde Juliane me aguardava, fui recepcionado até a mesa onde ela estava. A mesma bebia uma dose de uísque puro, com aquela postura de mulher de negócios, que me deixava maluco. Dei passos curtos até a mesa, quando cheguei perto já pude sentir o cheiro doce e marcante do seu perfume.

— Boa noite bela dama. — murmurei me sentando em sua frente.

— Até que enfim Barcelos, eu já estava quase desistindo de você.

— Não fala uma coisa dessas. — me fiz de ofendido.

— Você sabe que sou uma mulher ocupada, não tenho todo o tempo do mundo. — bebericou o seu uísque.

— Nem para mim? — arqueei uma sobrancelha.

— Para você eu sempre tenho Barcelos, você sabe disso. — sorriu, pude senti-la roçar o seu pé na minha perna.

Pedi que o garçom trouxesse uma dose dupla de uísque para beber, eu tinha que entrar no clima da Juliane, e é claro conseguir o mais importante que era a sua empresa. Conversa vai, conversa vem, até que tocamos no principal assunto da noite, que era a compra da sua indústria de tecidos falida.

— Estive pensando Barcelos, eu investi toda a minha vida inteira nessa indústria, ela era herança do meu avô, que ficou para o meu pai, e agora para mim. Eu realmente não soube administrar bem, e arrumei um contador pior ainda para me ajudar, mas de uma coisa eu sei, não posso entregar tudo assim... De mão beijada, não acha? — franziu o nariz e eu sabia que ela tentaria me enrolar.

— O que você quer além do dinheiro Juliane? Eu sei bem quando uma pessoa quer algo. — cerrei meus olhos em sua direção.

— Eu quero metade do dinheiro que eu tinha proposto pra você, e mais um cargo de confiança na sua empresa que ganhe bem, afinal, eu preciso me sustentar. Concorda?

— Concordo, mas isso não me beneficia em nada. — soltei um riso frouxo.

— Mas a mim sim, é pegar ou largar... Porque já apareceu outra proposta pra mim também, os Bernardi's estão loucos para comprar a minha empresa. — arrebitou o nariz.

Malditos, eu sabia que eles iriam tentar me derrubar novamente, mas dessa vez eu não vou permitir.