Capítulo 36

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|Narração Luan|

Eu estava quase convencendo Ana Beatriz a se entregar pra mim quando se sabe lá o que a impediu que fizesse isso, mas eu não iria desistir facilmente, eu teria aquele corpo perfeito colado no meu essa noite, ou eu não me chamo Luan Barcelos.

— O que podíamos fazer para que o tempo passasse? — perguntei isso, mas na realidade eu queria estar trepando com ela.

— Assistir um filme não seria uma má ideia, não é? — propôs e minha vontade era de revirar os olhos, eu odiava filmes, os acho chatos e sem conteúdos, desde pequeno sempre odiei.

— E qual filme você gostaria de assistir? — perguntei ligando a televisão da sala.

Eu tinha Netflix nela por conta do Lucas, ele era o único que assistia, ou seja, quem pagava era ele, mas eu posso usufruir para agradar a minha garota, farei qualquer coisa para que ela se sinta confortável na minha casa.

— Um amor para recordar, é um filme romântico, eu gosto.

— Você já assistiu? — questionei.

— Sim, muitas vezes inclusive. — soltou um riso frouxo.

Porque diabos ela quer assistir de novo então?

— Por mim tudo bem. — dei de ombros, eu nunca tinha assistido mesmo, e para tudo tem uma primeira vez.

— E você, já assistiu? — me olhou com seus lindos olhos atentos.

— Não... Eu não tenho muito tempo para lazer. — o que não deixava de ser verdade.

— Uma pena, esse filme é lindo demais.

— Ele é romântico? — olhei para a mesma que deu um gole generoso em seu vinho.

— Sim, e muito... Você vai gostar! — afirmou com muita convicção, mas eu não tinha muita certeza disso.

— Ok... Vamos assistir então. — suspirei selecionando o filme.

Fui até o meu quarto e peguei uma manta, São Paulo estava com um vento chato e gelado, então nos aqueceria enquanto assistiríamos aquele filme chato que ela havia escolhido.

Ana Beatriz sentou com o seu corpo coladinho com o meu, olhei para a mesma de canto e ela me olhou sorrindo. A luz estava baixa, clima perfeito para transar até o amanhecer, será que terei que me aliviar com a mão de novo? Meu saco já esta pesado, eu preciso transar essa noite.

O filme até que não era dos péssimos, dava pra assistir alguns minutos até começar toda aquela melação do casal, eu ainda não entendo como as pessoas se comovem com um filme onde o homem se apaixona por uma mulher que está prestes a morrer, o que tem de lindo nisso? O câncer vai matá-la, e ele vai ficar desamparado e destruído se perguntando o porquê de ter se apaixonado por essa mulher.

Ouvi uma cafungada de Ana Beatriz e a olhei surpreso, estou incrédulo que ela vai chorar mesmo que já tenha visto esse filme um monte de vezes, só podia ser palhaçada com a minha cara.

— Me diz que você não está chorando. — pedi com cautela.

— Estou, todas as vezes que eu assisto eu choro!

— Mas por quê? — perguntei sem entender.

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