Capítulo 66

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|Narração Ana Beatriz|

— Vinte e um. — respondi um pouco receosa.

— Sério? Nossa... — disse surpreso colocando uma máscara em sua boca.

— É... Por isso que vim consultar, preciso de um remédio e ver se está tudo em ordem comigo. — minha voz falhou nas últimas palavras.

Eu não podia dizer que eu estava sendo um brinquedinho sexual de um homem, e que ele não queria que eu engravidasse de jeito algum.

— Entendo, é sempre bom cuidar disso... A maioria das garotas quando tem sua primeira vez, as mãe as acompanham. — sorriu sentando de frente para os meus pés.

— Minha mãe não sabe... Disso. — suspirei.

— Entendo... Vou precisar que você relaxe e abra as suas pernas para que eu possa fazer o preventivo. — pediu com cautela.

— Tá legal... — murmurei fechado os olhos.

Eu estava tentando a todo o custo ficar à vontade com aquele homem olhando para a minha vagina, mas era quase impossível. E para piorar a minha situação ele ainda era muito gato, o que dificultava ainda mais a minha situação.

(...)

Dei graças quando a consulta chegou ao fim, eu não sei se algum dia eu vou me acostumar a ter um homem olhando para a minha vagina sem que não seja o meu parceiro, era muito estranho.

— Então aqui está a receita para que possa comprar o anticoncepcional... Nas primeiras semanas você pode estranhar, mas caso você não se adapte a ele, pode me procurar que achamos outro para você tomar. — me entregou o papel em mãos.

— Tá bom doutor Vicente, muito obrigada. — sorri guardando a receita na bolsa.

— Te espero mês que vem, pelo que me passaram o seu parceiro quer que você venha consultar todo o mês aqui. — se levantou e eu fiquei surpresa, nem eu sabia disso.

— É, ele é bastante severo quanto a isso... Eu vou só consultar com você a partir de agora? — perguntei curiosa.

— A princípio sim, mas se quiser mudar não haverá problemas. — depositou as mãos no bolso do seu jaleco.

— Até mês que vem então. — sorri esticando a minha mão em sua direção.

Me despedi do meu mais novo ginecologista e sai do consultório com as pernas bambas, se eu não fosse tão lerda para entender as coisas eu diria que esse homem estava me dando mole.

Pra falar a verdade eu não entendo dessas coisas, então as chances disso ser coisa da minha cabeça eram muitas.

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