Sugar Baby

Capítulo 95

|Narração Ana Beatriz|

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Eu gostava de vê-lo de terno e gravata, eu fantasiava tantas cenas de sexo em minha mente.

Mas quando ele estava despojado, e a vontade, eu sentia ainda mais tesão por ele. As mangas da blusa arremangadas, a barra da calça dobrada, os pés descalços, e a mão alisando a barba.

Mordi os lábios enquanto o observava de longe, eu não podia negar mais que eu estava devidamente envolvida por ele, e que talvez esse envolvimento fosse bem mais além que atração.

Eu estava apaixonada pelo Luan Barcelos, e ficar com outro homem poderia me fazer esquecer isso já que eu sabia perfeitamente que ele jamais corresponderia aos meus sentimentos.

Mas as vezes parece que ele está em perfeita sintonia comigo, eu sinto como se esse sentimento fosse recíproco mas que ele tem medo de sentir, de se entregar e de se apaixonar.

Eu sinto como se ele não quisesse ser amado e nem amar, ele é frio como uma pedra de gelo, a única diferença é que ele nunca derrete.

— Bia? O que aconteceu que está me olhando de boca aberta? — perguntou me olhando com uma sobrancelha arqueada.

— Ham... Eu estava vendo você mudar de canal, vamos assistir algo? — tentei reverter a situação, ele nem pode sonhar que eu estava pensando na hipótese de estar apaixonada por ele.

— O que você quer assistir? — perguntou voltando a sua atenção para a televisão.

— Qualquer coisa que você goste... — dei de ombros vestindo a minha calcinha.

— Pornô. — disse tranquilidade e eu arregalei meus olhos em sua direção.

— O quê? — perguntei incrédula.

— Nunca assistiu? — soltou um riso frouxo, e de repente aquele Luan por quem eu me apaixonei estava ali na minha frente, ele tinha muitas fases, e essa de agora é a que eu gosto.

— Não... Até ontem eu era virgem, lembra disso? — revirei os olhos rindo e coloquei o seu sutiã, terminando de secar o resto do meu corpo.

— Claro que lembro, tem como esquecer da noite que eu tirei a sua pureza baby? Foi mágica. — me olhou com um sorriso galanteador, e de novo eu me apaixonei por esse homem.

— Não tem... — vesti uma de suas camisetas e me aproximei da cama, subi na mesma e sentei do seu lado enquanto ele escolhia um filme.