Capítulo 154

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|Narração Caio|
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Olhei meu celular pela milésima vez na esperança de receber uma mensagem dela, vez ou outra conversávamos pelo celular da Valeria, ela sempre agradecia pelas flores e dizia que aquilo melhorava seu dia, eu ficava muito feliz em saber que mesmo não podendo estar com ela, eu consegui faze-la feliz.

Eu sei que ela não estava feliz ao lado do Barcelos, muitas vezes ela dizia coisas que davam indícios a isso, eu só espero que ela perceba logo e se livre dele para que possamos ser felizes juntos.

Eu estava em minha sala com o coração apertado, ele me dizia que tinha algo de errado com ela, então decidi ligar para o número da Valeria, ela atendeu no terceiro toque.

— Oi, é o Caio? — perguntou de imediato, sua voz estava embargada.

— Oi Valeria, sou eu mesmo... A Bia está aí por perto? — indaguei apreensivo.

— Não... — fez uma pausa e começou a chorar.

— O que aconteceu Valeria? — perguntei preocupado.

— Ele está batendo na garota de novo, já falei para ela fugir, mas ele não deixa. Já o ameacei dizendo que o denunciaria, e ele ameaçou a minha família... O Barcelos está doente, isso não se faz com ninguém, a Ana Beatriz precisa de ajuda Caio, urgente! — disse tudo de uma vez, de forma rápida que me fez ficar meio tonto, eu estava confuso, mas ao mesmo tempo entendia a tristeza de Ana Beatriz.

— Meu deus... — passei a mão na barba. — Estou indo aí agora! — avisei me levantando.

— Não, ele odeia você Caio, vai acabar piorando as coisas. — suspirou.

— Não importa Valeria, não vou deixar a Bia nas mãos desse monstro. — falei firme pegando as minhas coisas.

Valeria insistiu para que eu não fosse, mas depois de saber o que estava acontecendo eu jamais deixaria a Ana Beatriz ficar nessa casa. Pude perceber que a casa estava arrodeada de seguranças, então tive que optar por pular o muro. Com muito custo consegui entrar na casa, entrei pela porta dos fundos onde Valeria me esperava.

— Ele já foi para a empresa, ela está lá em cima... — suspirou com os olhos vermelhos e marejados.

Suspirei assentindo e subi as escadas rapidamente, encontrei uma Ana Beatriz completamente vulnerável no chão, com muitos hematomas e sangue pelo seu corpo, eu fiquei completamente assustado.

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