Capítulo 65

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|Narração Ana Beatriz|

Conforme os dias iam passando, eu e Luan ficávamos mais próximos ainda, não tinha um dia se quer que não nos encontrássemos, já estava virando rotina pular a janela para encontrá-lo. Fernanda dizia que eu estava apaixonada por ele, já eu dizia que era tesão, mas na realidade eu também suspeito que seja paixão.

Bom, hoje faz exatamente duas semanas que estamos "juntos", eu conto os dias, tenho uma mania absurda de contar os dias quando algo acontece na minha vida. Conheci fulano faz tantos meses, comprei esse sapato faz tantos dias e assim por diante.

Nessas duas semanas, eu ganhei duas joias diferentes do Luan, ele disse que era uma forma de me agradecer por aguentá-lo nos piores dias, e posso garantir a vocês, acalmar a fera nos seus piores dias é uma das missões mais difíceis pra mim.

— Bom dia Ana Beatriz Yang, tudo certo? — o ginecologista perguntou enquanto eu estava deitada na maca.

— Bom dia doutor, tudo bem... — falei sem jeito.

Eu estava esperando uma mulher e não ele, como vou abrir as minhas pernas para um homem sem morrer de vergonha? Ok, eu abro as minhas pernas todas as noites para o Luan, mas temos uma relação, esse médico eu nem conheço direito.

— Sou o Vicente, muito prazer. — esticou sua mão e minha direção com um belo sorriso no rosto.

— Prazer... — fiz uma pausa. — Não quero ser inconveniente, mas eu estava esperando uma médica.

— Ah sim... — sorriu sem jeito. — Minha esposa, ela teve um imprevisto e me passou todas as consultas dela para que não deixássemos as pacientes na mão, mas se você quiser podemos remarcar para um dia que ela esteja aqui, sem problemas.

— Tudo bem... Pode ser com você, é a minha primeira consulta a um ginecologista mesmo, não vai ter diferença. — soltei um riso frouxo.

— Ok... Você tem vinte e um anos, certo?

— Sim. — respondi sua pergunta.

— Qual é a sua rotina sexual? Exemplo, sexo todos os dias, uma vez na semana... — fez uma pausa me olhando por cima dos olhos.

— Todos os dias. — minhas bochechas coraram ao dizer isso.

— Certo... Teve a sua primeira vez com quantos anos? — indagou não me olhando dessa vez, acho que ele percebeu que eu estava com vergonha.

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