Caí de joelhos propositalmente, colocando as duas mãos nas suas pernas. Eu não sei se aquilo era o plano dele, mas definitivamente era o meu. Olhei de cima com a cara mais safada que eu conseguia, sorrindo sugestivamente. Sua resposta foi um aperto firme na raiz dos meus cabelos, que enviou um arrepio violento por todo o meu corpo. Todos os meus pelinhos se eriçaram e eu entendi sua postura como uma permissão. Coloquei a língua pra fora, passando a ponta dela da base do seu pau até a ponta, mantendo o meu olhar no dele. Eu não queria perder uma só reação de prazer naquele rosto sempre tão duro, eu sentia falta disso. Depois, passei a língua na cabeça, rodeando ela e testando se ainda tinha o mesmo gosto que eu me lembrava. Minha mente quase me deixou, enquanto eu enfiava ele na boca até onde minha garganta conseguia suportar. Flutuei para uma outra época de minha vida... era tão estranho... o tesão me deixava cega e nostálgica.
A cada som que saía da sua boca, eu me sentia mais e mais vitoriosa. Era divertido como ele tinha desistido de tentar se segurar e só se entregado à aquela sensação nos últimos minutos, não era algo contra o qual ele conseguia lutar... Nos meus olhos, eu zombava dele deliberadamente por aquilo, enquanto o chupava inteiro pra ter certeza de que ele não conseguiria dizer não pra mim.
— Puta. — Ele sussurrou e eu subi minhas mãos para a barriga dele, enfiando elas na sua pele, sobre as suas tatuagens e descendo lentamente arranhando cada pedacinho que tivesse no caminho, com força. Não era carinho o que eu queria fazer, apesar de saber que eu receberia um tratamento à altura. Imediatamente ele me empurrou pra trás com a mão no meu pescoço, me segurando contra a lateral da cama. Dei uma risadinha travessa.
— Tá maluca? — Ele me encarou com os olhos semicerrados pra mim.
— Tá nervoso? — Devolvi a pergunta.
Tossi com o aperto, não disfarçando a diversão no meu rosto, enquanto eu vi o lampejo de uma ideia atravessar os seus olhos. Ele estalou mais um tapa no meu rosto e me puxou pra cima da cama, me virando de bruços como se eu fosse uma boneca. Ele se afastou de mim uns segundos somente, enquanto eu vi ele procurar alguma coisa nas suas roupas. Tão rápido quanto se foi, ele voltou, puxando meus braços pra trás e os juntando nas costas, enquanto amarrava meus pulsos juntos com alguma cordinha que eu não tinha a menor ideia de onde ele tinha tirado.
Nos primeiros segundos, uma onda de preocupação passou por mim. Forçei inutilmente a amarra nos meus pulsos, só pra testar se havia algo que pudesse ser feito, mas não, absolutamente nada.
— O que você...?
Ele, então, se debruçou sobre mim, colocando de novo a mão na raiz dos meus fios de cabelo e os puxou suavemente.
— Quem ri por último ri melhor, nunca ouviu falar nisso não? — Perguntou no pé do meu ouvido, eu estremeci inteira e engoli em seco, me sentindo latejar. — Empina pra mim, anda. Eu tô mandando.Coloquei meus dois joelhos no colchão e me sustentei neles, enquanto mantinha minhas costas bem abaixadas, rente a cama. Ele estalou mais um tapa na minha bunda e eu fechei os olhos com a ardência... ele tinha uma mão pesada e disso eu me lembrava bem. Senti ele passar o polegar na minha buceta, entre os meus lábios, rodeando minha entrada em um provocação ardilosa. Grunhi raivosa, já ficando agoniada...
— Mete de uma vez, porra. — Reclamei, tentando chutar ele com o meu pé, o que só me rendeu mais uma tapa forte na bunda.
— Cala a boca. — Mandou, me dando mais um tapa e enfiando o dedo em mim. Um único, só o dedão, pra me deixar na vontade, porque simplesmente não era o suficiente. Mudei de estratégia, gemi manhosa e empurrei minha bunda contra ele. Eu sabia bem que ele também tava me testando, me provocando por ter usado minha língua pra expor ele, enquanto eu o chupava. Ele também queria me ver exposta...
Eu quase gritei de felicidade quando ele finalmente entrou em mim de novo. De uma vez só, ele juntou os nossos corpos, apertando com os dedos as minhas nádegas que já tavam começando a ficarem ardidas. Barbás entrou e saiu de mim algumas vezes, testando o ritmo naquela posição... Porra, como a penetração de 4 era profunda... Me remexi na cama, forçando involuntariamente os meus pulsos. Minhas mãos queriam apertar alguma coisa, queriam arrancar os lençóis na cama e espremer eles entre os meus dedos pra tentar aliviar a tensão e o tesão que eu sentia naquele momento. Elas, entretanto, estavam firmes umas contra as outras nas minhas costas. Ora ou outra ele segurava na amarra que tinha feito nos meus pulsos pra pegar impulso e puxar meu corpo contra o dele. Quando ele começou a bombar de verdade dentro de mim, eu senti o fogo que eu sentia por ele me queimar inteira. O jeito como ele metia nublou completamente a minha mente e meus neurônios começaram a bater prato dentro da minha cabeça. O prazer me orbitava de um jeito tão opressor... meus gemidos saíam sem controle, involuntariamente, toda vez que eu o sentia fundo dentro de mim e isso estava acontecendo tão rapidamente que simplesmente não tinha mais intervalos entre os sons de saíam da minha boca. Eu tava enlouquecendo real oficial. Naquela altura do campeonato, eu senti que o William deixou de se importar com o volume da minha voz, a única coisa com o que ele se preocupava era meter. A última coisa que passou pelas nossas cabeças foram as pessoas que estavam do lado de fora e possivelmente nos ouvindo.
Quando eu menos esperava, Barbás se inclinou sorrateiro sobre mim, enrolando a mão esquerda nos meus cabelos e os puxando pra trás, enquanto sua boca foi direto pro meu pescoço, sugando um ponto da minha pele. Sua mão direita deslizou pro meio das minhas pernas, esfregando o meu clitóris no mesmo ritmo das suas estocadas.
Ali sim... naquela hora eu realmente saí de órbita. Todas aquelas sensações me consumiram, se centralizando em algum lugar de mim e me empurrando pra beirada de um precipício. Eu me sentia sendo apertada em todas as direções, quando cheguei no meu ápice. Cacete, não tinha nada melhor que aquilo, nada. Puta que pariu... Eu me senti desmanchar completamente, em um grito abafado contra o colchão, ouvindo todos os murmúrios incompreensíveis, os xingamentos e os gemidos extremamente roucos que Will deixava escapar próximo dos meus ouvidos.
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Coração em Guerra
Romanceㅤㅤ"Sou a morte, o diabo, o capeta, a careta que te assombra quando fecha o olho. Sou seu colete à prova de balas, seu ouvido à prova de falas... Eu vou tomar nosso mundo de volta." Djonga ㅤㅤㅤHá 5 anos ela foi acusada de trair o homem a quem ela amav...