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Segurei seu rosto, fazendo ele me olhar diretamente. Seus olhos castanhos estavam escuros, alucinados, tão bonitos... Ele encostou a testa dele, soada pelo esforço, contra a minha, suspirando loucamente. Seu corpo dava um arrepios, umas tremidinhas nas mãos... achei que ele fosse me deixar cair em algum momento. Ainda bem que tinha o apoio da parede, ou eu já desconfiava que eu ia ficar com Deus. 

Ouvi um murmurar incoerente da sua boca, no meio de arfadas de prazer, gemidos mal disfarçados. William me apertou com força contra si, socando com muita força uma última vez e tirando muito rápido. Me apressei pra punhetar seu pau num ritmo acelerado, fazendo ele gozar bem diante dos nossos pés. Direcionei o negócio pra não fazer mais lambança do que a gente tinha como limpar. Depois, ele soltou a ar de seus pulmões e, novamente, me empurrou contra a parede. Seu rosto afundou no meu pescoço e ele me abraçou com firmeza. Ele paralisou, eu senti seus músculos relaxarem lentamente. Will voltou a respirar direito, ritmado, ainda que eu conseguisse sentir os batimentos violentos no seu peito. Ele levantou seu rosto pra mim e ficou me olhando por uns segundos. 

— Gostosa. — Seus dedos passaram com suavidade pelo meu rosto. — Pera, tu não... — Disse, desviando seu olhar por um momento, com uma expressão pensativa. Ele olhou ao redor e depois pra mim. — Coé, vem cá. 

— Calma, que? — Ele me puxou pelo braço até uma estrutura de concreto, que parecia proteger uma bomba de água que ficava do outro lado da rua. Era estreita, mas comprida... e muito exposta. — Aqui não dá não, Barbás... 

— Caralho, Nina, tu fala muito. Só relaxa aí. — Mandou, me colocando sentada em cima do negócio. Ele ajeitou a própria calça e se abaixou. Só aí eu entendi o que ele quis dizer desde o início... ele quis dizer que eu não tinha gozado. E ele obviamente não ia deixar as coisas ficarem daquele jeito.

Ele puxou meu quadril e passou seus braços pelas minhas pernas. Porra, eu senti a língua dele na minha buceta... e eu só me perdi. Eu já tava super sensível por causa da fricção do pau dele dentro de mim, meu clitóris inchado. Só a sensação daquela língua passando pelo meu ponto mais sensível, pra cima e pra baixo, de um lado por outro, com foco naquele pontinho... Nossa senhora. Aí ele colocou dois dedos e, como eu já tava aberta pelo pau dele, o negócio só entrou de uma vez dele. Porra, o Will foi me chupando, e passando as pontas dos seus dedos no meu ponto G interno, no mesmo ritmo, no mesmo sentido, tudo ao mesmo tempo... 

Caralho, não demorou dois minutos pra eu me contrair toda, agarrando a cabeça dele e apertando seu cabelo baixinho entre os meus dedos. Prazer, em ondas circulares, vindo em ondas enormes, uma depois da outra, uma maior que a outra, mais potente, mais violenta. Tudo arrebentou contra mim de uma vez só e aquele momento pareceu durar uma vida toda. Quando Will percebeu que eu tava fora de mim e não conseguia me impedir de gritar, ele tirou os dedos da minha buceta e enfiou com tudo na minha boca, apertando minhas bochechas com o polegar e os outros dois dedos que ficaram de fora, contendo todos os meus barulhos. 

Só que a boca dele permaneceu, fazendo eu me tremer inteira depois do orgasmo. Tentei empurrar a cabeça dele, mas só de provocação, ele ficou ali, chupando ainda mais enquanto eu me debatia contra ele. Porra, eu lembrei na hora como ele sempre fazia isso quando a gente namorava e eu brigava muito com ele, que só ria da minha cara depois. Uma lembrança que veio como um aviãozinho de papel e bateu contra a minha cabeça. 

Desde que tínhamos voltado a ficar, nunca tinha sido daquela forma. Daquela vez tinha sido só... diferente. Muito mais parecido com nossos velhos "eus" e não com os novos. Se pá fosse a situação, o perigo, a loucura, nós antigamente fazíamos cada merda nas poucas oportunidades que tínhamos de aproveitar.... A oportunidade de transar em um beco qualquer da favela, por outro lado, nós nunca tínhamos tido na época, já que naqueles tempos a Rocinha era outra. Muito mais perigosa e hostil. 

Ainda sim, eu me lembrei... E aquilo deu uma pontada no meu peito. Deitei contra a estrutura de concreto quando ele me soltou, colocando as mãos no rosto pra aproveitar o restinho da onda da minha gozada e pensando a respeito daquelas lembranças que me atingiram do nada. 

— Nina? — Ele me ajeitou e puxou meu vestido pra baixo. Depois, se aproximou do meu rosto, tirando minhas mãos da frente. — Aqui não é lugar de dormir não. Vamo ralar pra casa. 

— Não tô dormindo. — Respondi, levantando e suspirando. 

— Que que foi, hein? — Ele, que já ia andando, parou e ficou investigando meu rosto com o olhar. — Tá com essa carinha de cu ai porquê? 

— Eu não tô não... 

— Machuquei você? — Perguntou, parecendo meio preocupado. — Fiz alguma coisa? Anda Nina, fala, vai ficar me olhando assim só, caralho?

— Não é nada disso não, deixa de ser paranoico, Barbás. É só que gozar me deixou com sono. Eu quero dormir, eu acho. — Tentei dar uma despiada e eu acho que não colou muito, mas ele não perguntou de novo. A gente voltou andando o caminho todo e eu fui calada. 

Queria não dar muito na cara que eu tinha ficado meio abalada com o soco na boca que nossas memórias tinham me dado bem na hora que eu fui gozar.

Uma puta de uma "bad trip" pra finalizar a noite. Francamente, viu? 

Subi na moto com ele numa boa e o Barbás acelerou pra casa. Dessa vez eu abracei a cintura dele e descansei minha cabeça nas suas costas. Meu corpo tava exausto pra caralho, mas minha mente seguia a mil. 



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E O CABARÉ TÁ ABERTO DESDE MADRUGADA, FAMÍLIA. Vou desligar o PC aqui e tentar ir escrever no celular no quarto que tá o ar ligado, porque o calor tá INSUPORTÁVEL aqui no Rio, francamente. O forno tá ligado, Deus tá assando a gente, um Sol pra cada um. Vou ver como vou fazer, porque como já passamos de 200 capítulos, o Watt do celular não me deixar criar mais nenhum. Ai eu vejo se eu apago as notas pra abrir espaço e seguir... Enfim, vou tentar fazer um trambique aqui. Esperava conseguir postar mais essa noite, mas essa cena de sexo quebrou minha cabeça em um milhão de pedaços... mas pelo menos ficou boa, eu acho???? Anyway, volto rapidão porque eu tô fritando aqui. Guentem!

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ATUALIZAÇÃO: O WATTPAD NÃO ME DEIXA CRIAR CAPÍTULOS PELO CELULAR DE JEITO NENHUM, AAAAAAAAR. QUE ÓDIO! Já deletei as notas quase todas e sigo aqui na força do ÓDIO. Enfim... tô jogando a toalha. Amanhã eu pego mais cedo com vocês, dessa vez sem cena de sexo que toma 1h cada capítulokkk, e fazemos os que ficaram faltando de hoje. Wattpad, saiba que você é o piorar!!!!!

Coração em GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora