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Caralho, ele sabia bem como fazer aquilo. A sensação era gostosa pra cacete, ele passava a língua por dentro da minha bucetinha com uma maestria eu ficava me perguntando quantas vezes ele treinava aquilo por semana. Joguei a minha cabeça pra trás, relaxando todos os músculos do corpo e me entregando ao desejo que eu sentia. Eu gemia baixinho, querendo conter os sons que eu fazia àquela hora do dia, mas tava ficando difícil de me segurar. Para ajudar, enfiava as unhas nos lençóis, apertando o tecido branquinho nas minhas mãos. Os gemidos vinham do fundo do minha garganta e estavam ritmados com a maneira que ele chupava. Meu Deus...

Se eu soubesse que aquilo não era tudo, eu nem teria tentado me segurar. Quando ele desligou dois dedos pra dentro de mim, eu perdi tudo. Sério, tudo. Se antes eu tava tentando me comportar, tudo mudou depois que eu senti esfregando a ponta dos dedos contra a parede interna da buceta, enquanto sugava o meu clitóris com cuidado. Ele me masturbava num ritmo de vai-e-vem constante, que acelerava a cada minuto que passava. Quanto mais rápido ele ia, mais perto ele me jogava do orgasmo. Porra, eu perdi a noção do tempo, do espaço, de quem eu era no meio daquelas sensações. O prazer nublou a minha cabeça, eu acho que não saberia responder nem o meu nome se ele me perguntasse agora. Aliás, se ele parasse de me chupar pra falar qualquer coisa, eu ia ter uma crise choro. Principalmente agora, que eu estava tão perto... tão perto...

Ai foi tudo muito rápido. O movimento dos dedos, da lingua dele, o batimento do meu coração... estava tudo tão rápido, tão intenso. Aquele prazer que parecia se acumular dentro de mim, chegou no seu máximo e eu gritei em resposta ao orgasmo que explodiu em mim. Fechei os olhos e só me deixei levar pela enxurrada que me levou em espiral para o céu. Porra, eu nem sabia mais o que eu tava falando. Como eu disse, perdi tudo.

Tudo se contraiu em mim... dentro de mim principalmente, mas a sensação fez com que eu apertasse até os dedos dos pés. Eu provavelmente arquearia a coluna, mas Barbás estava atento e travou minha cintura com força com os braços, me prendendo na cama, enquanto o prazer varria todos os meus pensamento... e o estresse.

Depois eu relaxei, tipo, de verdade. Levei as mãos até os olhos e fiquei ali, só sentindo o meu coração palpitar dentro no peito. Ele se levantou, sentando na cama na minha frente e segurando minhas pernas no colo dele. Levei vários minutos até voltar pra Terra depois daquilo, vários mesmo. Quando voltei a abrir os olhos, ele mesmo parecia cansado, mas tinha um sorrisinho satisfeito no rosto.

— Que foi isso, William? Porra. — Falei num tom sussurrado de pura sonolência. Acho que eu tava pronta pra dormir de novo.

Ele me olhou meio esquisito, com um ar de diversão no rosto. Eu não consegui entender o porquê, então, eu devolvi o olhar confuso.

— Que foi?

— Ninguém me chama de William. —— Respondeu, dando de ombros.

— Mas esse não é o seu nome? — Perguntei, estranhando aquele fato. Tá, quem era do movimento se chamava pelo vulgo, mas não era regra. Eu ainda chamava o Russo de Wallace, o TK de Tulio... isso era comum. Mas na real, acho que nem no dia-a-dia eu tinha visto alguém chamar o Barbás pelo nome. Que bizarro.

— É, mas o povo me chama de Barbás. Eu gosto mais assim, sabe qual é?

— Por quê? Cê não gosta de William?

Ele deu de ombros de novo e não respondeu, levantando da cama de repente. Ele pegou um controle branco em cima da mesa de cabeceira e ligou o ar condicionado pra ele. Depois, ele foi até o guarda-roupas e abriu a porta do meio, pegando a primeira blusa que ele viu na frente. Ele a jogou pra mim e eu fiquei um tempo olhando pro pano preto e de tecido leve que ele tinha atirado na cama.

— Bota ai, vai ficar frio. — Mandou, já voltando pra cama.

— Você vai ficar aqui? — Perguntei, mesmo sabendo que era uma coisa meio óbvio.

— Claro, porra. Esse é meu quarto. Não consigo dormir direito no sofá. — Falou, simplesmente, arrumando o outro lado da cama pra ele deitar. Procurei não me abater e vestir de uma vez a blusa. Ai, como o sono já tava praticamente me pegando de novo, eu só voltei a me enrolar nos edredons e lençóis da cama do Barbás, ignorando a presença dele ao meu lado. Ele, provavelmente, fez o mesmo.

É foda, eu não tinha dormido praticamente nada essa madrugada, ele passou em claro. A gente precisava MUITO de um descanso. Foi mais ou menos assim que a gente dormiu o resto da tarde e uma parte da noite.

Amor na GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora