Amor na Guerra

Notas Iniciais

 Oi, gente. Meu nome é Skye, ou Ann, e eu já escrevo webs, fics, livros e afins há um tempinho. Minhas primeiras obras foram da CH do Orkut, ou seja, faz teeeeeeeempos. Por trás desse pseudônimo tem uma pessoa chamada Ana Julia, que é carioca, moradora de comunidade a vida toda, de pais de também moraram em favela durante todo o tempo nessa terra. Com muito orgulho, eu fui a primeira pessoa da minha família que se formou na faculdade e hoje em dia eu curso o mestrado em Socio. e estou diretamente envolvida em um projeto acadêmico renomado de produção de conteúdo audiovisual relacionado à dinâmica das favelas cariocas. 

Escrevo por hobbie, porque desde o início da minha adolescência eu sou viciada em contar histórias. Levo minhas histórias muito a sério e, ainda que eu passe algum período sem poder me dedicar às minhas obras, elas nunca vão ficar sem final. Prometo!

Inclusive, essa obra é de total autoria minha e da minha amiga Emily. Não permitimos repostagem de nenhuma natureza porque já tivemos problemas com isso outras vezes. Inclusive, tudo o que eu escrevo eu registro na Biblioteca Nacional no meu nome e se houver plágio de alguma natureza, é fácil pra mim correr atrás porque eu posso comprovar que a obra é minha. 

Tudo o que contém na web faz parte da minha vivência como uma carioca, moradora de favela e que convive com todas as coisas boas e também as ruins que envolve viver em um local que é quase um Estado a parte. Há também a contribuição de amigos meus, que me relatam as histórias deles e alguns livros nas coisas ai, como a análise sociológica das favelas brasileiras feita pelo jornalista Misha Glenny. 

Não vou ser hipócrita com vocês e prometer veracidade da veracidade porque isso não existe na minha opinião. Não existe uma história que vai te contar VERDADE VERDADEIRA das favelas, porque cada pessoa tem uma vivência e têm algo que é verdade pra si. Cada favela é uma favela, tem suas regras particulares, apesar de terem conceitos que são "universais". Eu escrevo com propriedade porque eu vivo no local onde a história se passa e compartilho muito dos sentimentos dos meus personagens, MAS ESSA HISTÓRIA É FICCIONAL. Apesar de inspirada em fatos reais, ela é toda bolada dentro da minha cabecinha, por isso, ainda que eu tente atear ela à realidade de uma pessoa favela, de um envolvido, no dia-a-dia da favela, haverão algumas licenças poéticas.

E por falar em licença poética, há assuntos que eu não entro e não escrevo sobre em hipótese alguma. Um deles é FACÇÃO, você vão notar logo que eu finjo que elas não existem na minha história. O motivo é muito simples: eu não tô aqui pra fazer propagando pra comando nenhum e nem vou colocar minha vida ou o bem estar dos meus leitores em risco puxando sardinha pra um lado ou pra outro. Existem N facções no Brasil, só aqui no Rio eram 3 disputando ponto de venda de droga (agora são só praticamente 2). Cada um tem o direito de gostar do seu e seguir o proceder daquela que lhe apetece mais. Sendo assim, nada de CV, de TCP, de ADA (RIP!), de PCC, de FND e de afins aqui... 

Além disso, há aspectos que são culturais, que fazem parte da realidade (pelo menos da minha percepção) e que eu também me recuso a abordar por princípios. Eu não tenho problema NENHUM com violência, como vocês vão notar no decorrer da história, mas em momento nenhum vocês vão ver eu escrevendo cenas de agressões física de cunho doméstico à mulher. Também não escrevo sobre relacionamentos com meninas menores de idade, nem abordo gravidez precoce. Existe no meio que eu estou abordado? SIM! Mas eu não escrevo a respeito. Espero que isso não incomode vocês, de coração. 

Eu adoro conversar e adoro que interajam comigo. Deem sua opiniões, surtem, gritem, me xinguem, reajam diante das coisas que rolam na história. Eu vou adorar conversar com vocês sobre isso.  Deixem umas estrelinhas também pra eu saber que vocês estão acompanhando e não se esqueçam de colocar na biblioteca, viu?

Acho que é isso, né? Falei horrores. Vamos para a história então. Boa leitura!